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28 dezembro, 2008

Lamborghini Murciélago LP 710

Estilista de Von Dutch e Ed Hardy cria esportivo único avaliado em R$ 1,4 milhão

Ricardo Tadeu

Edo Competition
Preço da exclusividade: Lamborghini Murcielago LP 710 será comercializado por R$ 1.4 milhão

Os desenhos do estilista Christian Audigier estampam as roupas de celebridades ao redor do mundo. É ele quem cria as roupas malucas de marcas como Von Dutch, Ed Hardy e Lee. Dessa vez, o estilista decidiu deixar as roupas de lado e partir para o mundo da customização de veículos e contou com a ajuda da preparadora alemã Edo Competition. Ambos unirão suas forças e desenvolver o Lamborghini Murciélago LP70 Audigier.

Como não poderia ser diferente, grande parte do visual é assinada por Christian, que contou com a ajuda do artista Marcus Pfeil. A arte de ambos está espalhada por toda a carroceria e também pelo interior. Parte das portas e dos bancos tipo concha foi revestida de alcântara e receberam os mesmos desenhos espalhados pela carroceria. Tudo com bordado de primeira linha.

Edo Competition
Pinturas foram feitas pelo estilista Christian Audigier em parceria com o desenhista Marcus Pfeil
A pedido do artista, a carroceria foi pintada de preto para receber diversos desenhos. São desde caveiras, passando por tribais e chegando às chamas. No entanto, ele garante: “Cada carro terá um desenho”. Isso torna o projeto ainda mais exclusivo e o preço um tanto quanto elevando. Cada LP 710 sairá em torno de R$ 1,4 milhão.

Edo Competition
Superesportivo também se destaca pelo desempenho. São 710 cv de potência e velocidade máxima de 360 km/h
A parte da Edo Competition também foi seguida a risca. A preparadora tratou de elevar a potência do superesportivo de 640 cv para 710 cv. Foram trocados todo o sistema de captação de ar e escape para obter a nova potência. Com isso, o modelo chegou a uma velocidade máxima de 360 km/h. Por fim, as rodas receberam pintura especial na cor preta, com aros em amarelo e a suspensão foi levemente rebaixada.

Edo Competition
Interior traz bordados com desenhos semelhantes ao da carroceria

Lamborghini ganha "tatuagem"

Superesportivo tem desenho sobre carroceria e chama a atenção nos Estados Unidos

Ricardo Tadeu

JTP Photos
"Tatuagem" na carroceria faz Lamborghini Gallardo avaliado em R$ 1 milhão atrair olhares curiosos
Uma concessionária norte-americana decidiu criar uma verdadeira obra de arte sobre rodas. Trata-se de um Lamborghini Gallardo com uma pintura feita a mão utilizando uma caneta definitiva, conhecido pelos artistas norte-americanos como sharpie markers. Ela adere a qualquer tipo de superfície, desde vidro até mesmo o metal e é muito parecida com nossas canetas brasileiras a base de álcool.

JTP Photos
Pára-lamas e portas exibem desenhos tribais bem detalhes; logo na traseira foi "colocado em uma "folha"
Os desenhos em forma de tribal e setas são muito bem trabalhados e precisaram de duas semanas para serem concluídos. Uma fina camada de verniz dá o acabamento da obra de arte e deixa a superfície lisa como uma pintura de carro original. A primeira exibição do Lambo tatuado chocou muitas pessoas na semana de Pebble Beach, onde ela disputou um concurso de carro mais bonito fabricado na Itália. Hoje o modelo pertence à concessionária Prestige, de Miami, Estados Unidos, onde foi fotografado pelo site JTP Photos.

JTP Photos
Superesportivo tem motor traseiro V10 com 520 cv e é capaz de passar dos 300 km/h de velocidade máxima

22 novembro, 2008

■ Função das Molas e Amortecedores

Amortecedores Igualmente como as barras estabilizadoras, os amortecedores e molas atuam no equilíbrio e transferência de peso do carro. O princípio nos carros on-road e off-road são os mesmos, mas a coisa fica por aí, as dimensões, cargas, regulagens de suspensão e etc... são completamente diferentes, em função do tipo de piso para o qual cada um é destinado.
Os amortecedores e molas funcionam da seguinte forma:

AMORTECEDORES
Os amortecedores são muito importantes para a regulagem do chassis. Eles têm três funções:
  • absorver choques (pressão do óleo)
  • distribuir a transferência de peso (pressão do óleo e molas)
  • ajustar a tensão da mola (molas)
AMORTECIMENTO (PRESSÃO DO ÓLEO)
O amortecimento (pressão do óleo) é feito no cilindro cheio de óleo do amortecedor. O pistão restringe o fluxo de óleo quando o amortecedor entra e sai. A taxa de pressão é uma combinação da viscosidade do óleo (peso) e da restrição do pistão.

Os amortecedores podem vir com duas opções:
  • pistões fixos (1-2-3 orifícios) - A viscosidade do óleo e/ou número de orifícios tem que ser alterada para que a taxa de pressão seja alterada
  • pistões duplos ajustáveis -Absorção externamente ajustável, nenhuma mudança de óleo é exigida
O óleo de silicone para amortecedores é desenvolvido especialmente para dar uma pressão consistente.
Esse óleo apresenta graus de viscosidade:
peso 20 leve pressão
peso 30 pressão média
peso 40 pressão de média à forte
peso 50 pressão forte

Os pistões ajustáveis fornecem uma grande variedade de ajustes de pressão sem mudança de óleo. É importante ajustar os amortecedores da direita e da esquerda igualmente, nunca ajuste apenas um amortecedor. Certifique-se de que o amortecedor funciona suavemente e de que não há ar no amortecedor. Isso pode exigir paciência, pois "montar" um amortecedor não é uma tarefa fácil.

ABSORÇÃO E TRANSFERÊNCIA NA CARGA
O efeito de uma absorção eficaz é uma eficiente carga no pneu sob qualquer circunstância. Isso é de grande importância para a manutenção das trações dianteira, traseira e lateral. A taxa de absorção depende da tensão da mola. Uma mola mais mole exige menos absorção, já uma mola mais rígida precisa de mais absorção.

ABSORÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE PESO
A absorção representa um papel importante, pois determina a quantidade de tempo necessária para transferir o peso da parte interna para a externa (em curvas), da dianteira para a traseira (aceleração) e da traseira para a dianteira (freada). Se não houvesse absorção, as molas assumiriam toda a carga e seriam comprimidas. Isso leva um certo tempo. Com a absorção apropriada, a transferência de peso aumenta muito mais rapidamente, o que resulta em uma resposta mais rápida à transferência de peso e, com isso uma resposta de direção mais rápida, melhor linha reta, estabilidade em alta velocidade e freadas melhores.

EFEITOS DE REGULAGEM EM 4-WD / 2-WD

AJUSTES NA ABSORÇÃO DOS AMORTECEDORES

Absorção mais pesada
  • resposta de direção mais rápida
  • mais tração
  • usada com molas mais rígidas
  • pistas planas e uniformes
Absorção mais leve
  • resposta de direção mais lenta
  • menos estabilidade em linha reta
  • menos tração
  • usada com molas mais flexíveis
  • pistas acidentadas
MOLAS EM ESPIRAL E CARACTERÍSTICAS DA MOLA

As molas em espiral usadas nos amortecedores apresentam quatro propriedades específicas:
  • espessura do arame
  • comprimento total
  • número de espirais
  • progressividade dos espirais
DIÂMETRO DO ARAME
Uma mola em espiral é um tipo de mola torcida. A espessura do arame e o ângulo do espiral determinam a quantidade de força que é exigida para comprimir a mola uma certa distância. Um diâmetro de arame mais espesso aumentará a rigidez.

COMPRIMENTO DA MOLA
O comprimento de uma mola em espiral também determina o grau de rigidez de uma mola, mas sempre em combinação com o números de espirais. Uma mola curta é mais rígida do que uma mola longa com a mesma distância de espiral. Uma mola longa é menos progressiva do que uma mola curta.

NÚMERO DE ESPIRAIS
O número de espirais também afeta as características da mola, mais espirais em um dado comprimento de mola a tornam mais mole, menos espirais a tornam mais rígida, pois cada espiral deve "comprimir" mais e, portanto, exige mais força.

ESPIRAIS PROGRESSIVOS
Algumas molas têm os chamados espirais "progressivos". Isso significa que a distância entre os espirais varia. Quando uma mola progressiva é comprimida, os espirais que estiverem mais próximos uns dos outros, serão comprimidos primeiro e, quando esses espirais estiverem unidos, os outros espirais começarão a se comprimir. Então, a primeira parte da compressão é mole e a mola torna-se progressivamente mais rígida. Isso é muito importante para seguir a superfície da pista sem perder o contato. Não esqueça que a suspensão dos automodelos RC têm que lidar com as mesmas condições de pista que os carros reais; fazendo com que as ondulações sejam mais ou menos 10 vezes maiores! Ao mudar de direção (entrar na curva), a suspensão tem que enrijecer rapidamente para responder à transferência de peso. Se a mola tiver a mesma rigidez que antes, essa resposta levará muito tempo para ocorrer e retardará a resposta de direção. Uma mola progressiva enrijece-se e quando o carro, em posição neutra, estiver perto do ponto onde a mola torna-se mais rígida, a resposta da direção será mais rápida.

SELEÇÃO DE MOLAS EM ESPIRAL

Molas dianteiras mais moles
  • mais direção
  • usadas em pistas acidentadas
  • maior "mergulho" em freadas
  • resposta de direção mais lenta
Molas dianteiras mais rígidas
  • menos direção
  • usadas em pistas planas
  • resposta de direção mais rápida
Molas traseiras mais moles
  • mais tração na saída da curva
  • usadas em pistas acidentadas
  • resposta de direção mais lenta
  • a dianteira levanta sob aceleração
Molas traseiras mais rígidas
  • resposta de direção mais rápida em pistas suaves
  • requer mais absorção dos amortecedores traseiros
  • menos tração

17 novembro, 2008

Salão do Automóvel em Curitiba começa dia 22 a vai até 30/11

O Salão do Automóvel de Curitiba em sua 12º edição, que será realizada de 22 a 30 de novembro, vai estar repleto de novidades. A principal delas é que o evento deixa de ocorrer no Expotrade, em Pinhais, e passa para as instalações do Expo Unimed Curitiba, do Grupo Positivo, no Ecoville, local de fácil acesso e com estacionamento gratuito. Além disto, as marcas estão trazendo para Curitiba suas atrações inéditas que foram mostradas recentemente no Salão de São Paulo. Como o 207 conversível, que a Peugeot pretende importar em 2009, e o Renault Sand’Up Concept, primeiro protótipo totalmente nacional da marc a francesa.

Promovido pela JA Promoções & Eventos, em parceria com a Associação das Concessionárias Autorizadas de Veículos Importados do Paraná (Acavipar), o salão de cunho comercial já entrou para o calendário como sendo um dos maiores eventos automotivos do país. Nesta edição, segundo Joe Flávio Ayres de Aráujo, organizador da mostra, a Toyota, Renault e a Kia estarão participando como montadoras, enquanto as marcas Volkswagen, Fiat, Ford, General Motors, Audi, Honda, Hyundai, Citroën, Nissan, Mercedes-Benz, BMW, Mitsubishi, Chrysler, Volvo, Land Rover, Peugeot e Subaru estarão sendo representadas pelas suas concessionárias. Patrocinador oficial do evento, o Banco Alfa promete taxas especiais para os negócios fechados durante os dias de evento. Na edição passada, que recebeu 90 mil visitantes, as vendas superaram os R$ 30 milhões.

Para promover a sua nova linha Hilux (picape e SW4), que está chegando no país, a Toyota construiu especialmente uma pista off-road com vários graus de dificuldade para test-drive em seus veículos 4x4. O Novo Honda Fit é outro carro a debutar no evento. O modelo passou por uma grande transformação: cresceu em todas as dimensões, ganhou estilo esportivo e mais potência nos motores. Sendo oferecido agora com motores 1.4 16 V Flex de 101 cv (a) e 1.5 16V de 116 cv (a). Outros modelos recém chegados no mercado e que estarão na mostra são o Novo Ford Focus (sedã e hatch) e o crossover Edge. A Fiat irá destacar as duas versões de seu sedã Linea, com motores 1.4 Tjet e 1.9 Flex, enquanto a Audi, que não esteve presente em São Paulo, promete mostrar o novo A4 e o TT roadster, enquanto a Volkswagen vai estar com o sedã Voyage,o Novo Gol e vários modelos importados.


Serviço:

Salão do Automóvel de Curitiba, de 22 a 30 de novembro, no Expo Unimed Curitiba, na Rua Professor Viriato Parigot de Souza, 5.300. no Ecoville. Horário: sábados e domingos das 14 às 22 horas. De segunda a sexta-feira das 17 às 22 horas. Mais informações: (041) 3077-7151.

http://www.salaodoautomoveldecuritiba.com

Fonte: portal.rpc.com.br

08 novembro, 2008

■ Dicas aos jipeiros

1- NUNCA ENTRE NA TRILHA SOZINHO

Por mais que o caminho pareça leve e você ache que tem um carro preparado, vá sempre com pelo menos mais um jipe. A companhia torna a aventura mais divertida e você ganha força extra nas horas difíceis. Se o jipe quebrar ou atolar, existe alguém para buscar socorro ou ajudá-lo a sair do buraco.

2- USE SEMPRE O CINTO DE SEGURANÇA

Um dos erros mais comuns, e isso não se aplica só aos iniciantes, é soltar o cinto de segurança ao entrar na trilha, por achar que não há perigo longe do trânsito. Muito pelo contrário, na trilha, dificilmente se sabe o que aparecerá depois da próxima curva, um simples buraco ou um toco no meio do caminho poderá causar um acidente grave.

3- ABASTEÇA SEMPRE ANTES DE ENTRAR NA TRILHA

Por mais econômico que seu 4x4 seja, abasteça antes de entrar na trilha. O terreno irregular altera muito o consumo do veículo, nos trajetos mais difíceis (como lamaçais e longos areões) ele pode até triplicar.

4- LEMBRE-SE SEMPRE DA PLANILHA

Se você vai percorrer uma trilha que desconhece, siga uma planilha ou alguém que saiba montá-la. Dessa forma, você saberá como voltar caso se perca ou não chegue a lugar algum.

5- NÃO SE ARRISQUE A TOA

As situações de perigo são tentadoras, mas podem ter conseqüências fatais. Se você não tem experiência, procure um caminho alternativo em vez de tentar vencer obstáculos difíceis. Mesmo se você se julga experiente, ultrapasse apenas depois que certifica-se que a manobra é segura.

6- NÃO ESQUEÇA OS MANTIMENTOS

As viagens for a de estrada são cheias de imprevistos. A estrada tranqüila na ida pode se transformar num mar de lama na volta, com uma simples chuva. Por isso esteja sempre preparado para passar uma noite no mato, mantendo seu jipe abastecido com água, alimentos não perecíveis, agasalhos e cobertores.

7- FAÇA CURSOS

Mesmo quem já esta com o pé na lama há muito anos tem sempre o que aprender. Assim, fique de olho nos cursos que podem ajudá-lo na trilha. Há aulas de pilotagem, noções de mecânica e de primeiros socorros. Maiores informações no site do Jeep Clube Campinas.

8- TENHA BOM SENSO

Nunca aja por impulso ou para impressionar os colegas de trilha. Antes de tomar qualquer atitude, pense, repense, analise por todos os lados os riscos e as possibilidades. Pode demorar mais, mas garante a saúde física e financeira no final da jornada.

9- MANTENHA DISTÂNCIA

Em um comboio fique o mais longe possível do carro da frente, sem perde-lo de vista. A distância pode evitar acidentes em casos de obstáculos repentinos. Também lhe dá espaço para pagar embalo em uma subida, por exemplo


10- LEVE PEÇAS SOBRESSALENTES

Mesmo que você não tenha noções de mecânica, leve peças sobressalentes; sempre haverá alguém no grupo que sabe dar um jeitinho de fazer o jipe chegar ao final da trilha. Pergunte ao seu mecânico o que levar. Providencie também uma cinta ou cabos ou cordas grossas, caso seja necessário rebocar o jipe.

11- CUIDE DE QUEM VEM ATRÁS

Há regras para andar em comboio. Uma delas é ser responsável pelo carro que vem atrás. Fique de olho no retrovisor, conferindo a cada minuto onde está o jipe de trás. Caso o perca de vista, pare e espere até ele aparecer. O jipe da frente vai agir da mesma forma com você, até que todos percebam o problema.

12- REVISE O JIPE NO FINAL

Se a trilha tiver muitos obstáculos, dê uma olhada geral no jipe antes de voltar ao asfalto. Veja se não existe alguma avaria, vazamento ou mangueira solta. Já em casa, mande lavar o jipe o mais rápido possível, para impedir que o barro seque e fique fortemente grudado nos sistemas mecânicos. Vale a pena também alinhar e balancear as rodas.

13- ASSOCIE-SE A UM JIPE CLUBE

Mesmo que você não seja afeito a reuniões sociais, vale a pena freqüentar um Jipe Clube. Assim, você terá companhia para os primeiros passeios e aprenderá com quem tem mais experiência.

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DICAS DE SEGURANÇA:

Antes da Trilha:

• Faça uma verificação no veículo antes de partir

• Assegure-se das condições do veículo e pneus

• Avise a alguém aonde está indo e quando vai voltar

• Verifique mangueiras do radiador e correias em geral

• Verifique a água da bateria e se esta está devidamente fixada

• Veículos sem capota devem possuir barra de proteção (Santoantônio

Leve equipamentos de sobrevivência.

Durante a trilha

• Use sempre o cinto de segurança

• Não se arrisque quando houver possibilidades de fenômenos climáticos (chuva forte,neve etc.)

• Álcool e 4X4 não são compatíveis!

• Mantenha pernas e braços dentro do veículo

• Não fique em pé dentro do veículo.


BOAS MANEIRAS NA ESTRADA:

• A cortesia é contagiosa

• Se estiver sendo ultrapassado, dê passagem

• Veículos subindo morros têm a preferência

• Estacione o veículo fora da passagem• Dirigir em situações 4x4 exige habilidade e bom senso.

O que levar?

• Mapas da região

• Estojo de primeiros socorros

• Enxada ou pá

• Macaco hidráulico

• Caixa de ferramentas completa

• Cabos de conexão elétrica

• Extintor de incêndio

• Pneu sobressalente

• Calibrador, bomba de pneus e kit de reparo para pneus, uma lata de spray vedante e ar comprimido
• Substância vedante para radiador

• Cabo de reboque permeável

• Arame e fita isolante para mangueiras

• Óleo

• Luz sinalizadora e pilhas extras

• Lona, barraca e equipamentos para condições climáticas adversas

• Sacos de dormir

• Comida, água e acessórios de cozinha

• Uma boa faca

• Fósforos envoltos em plástico para evitar a umidade

• Rádio comunicador.

Se o carro quebrar?

• Fique calmo

• Permaneça junto ao veículo

• Use o rádio para comunicação

• Proteja-se das circunstâncias

• Não esgote sua bateria.


COMO DIRIGIR EM OBSTÁCULOS OU SITUAÇÕES MAIS PERIGOSAS:

Trilho no Solo. Se você estiver num trilho profundo na lama e não conseguir sair, cave duas pequenas trincheiras, num ângulo de 45°, à direita, e deposite o material que escavou dentro do trilho. Vá em frente devagar, e o carro deverá sair do trilho ou subir para a pista.Valas e Rios se você estiver prestes a cair numa vala, vá devagar e estabilize o veículo quando possível. Se a vala ficar muito larga, deixe o veículo entrar nela e dirija com as bordas dos pneus. Avalie os arredores e peça ajuda ao co-piloto - lembre-se de manter o veículo equilibrado na vala.

Ao atravessar um rio, saiba a profundidade da água antes de atravessá-la. Seja extremamente cuidadoso com correntes fortes de água e lembre-se de que olhar através da água límpida pode causar uma falsa noção da profundidade. Se não for possível ver o fundo, o co-piloto deve atravessar antes a pé para checar a real profundidade. Não deixe que cabos de vela nem distribuidores sejam molhados.

Se for enfrentar uma corrente de água profunda, desconecte a correia de transmissão do ventilador, evitando que água seja jogada no motor. A colocação de um papelão ou lona na frente da grade do radiador desviará a água. Verifique a localização da entrada de ar do veículo. Em alguns, esta se encontra abaixo do pára-choque, o que provocará a entrada de água no motor, causando o "calço hidráulico". Quando for atravessar, vá devagar para evitar a formação de uma onda na frente do veículo.

Profundidade da Água:

• Até as calotas - geralmente sem problemas

• Pára-choque - cuidado, verifique entradas de ar Faróis - cuidado

• Cobrindo os faróis - evite se puder.

Quando for atravessar um córrego tome cuidado com rochas e obstáculos submersos. Comece com um pequeno ângulo em relação à corrente. Se souber com antecedência que vai atravessar córregos, impermeabilize o sistema de ignição. Após atravessar um córrego, freie levemente para secar o sistema. Verifique também o diferencial e a caixa de transferência.

Poeira:

Ao dirigir em locais empoeirados, feche as janelas e ligue o ar-condicionado ou ventilação para pressurizar o interior do veículo, evitando assim a entrada de poeira. Assegure-se de que o sistema de recirculação esteja ligado. Se seu veículo for aberto (sem capota) abaixe o pára-brisa, fazendo com que a poeira atravesse o veículo.

Pressão dos Pneus:

Os pneus, junto com a tração 4x4 do jipe, são fundamentais para a condução no fora de estrada. Mas cada tipo de terreno acidentado é necessário saber o que fazer com a calibragem. Confira! Para a maior parte dos casos de condução fora de estrada é permitido manter as pressões adotadas em estrada. Todavia, em condições extremas valem as seguintes regras:

Lama - é permitido reduzir a pressão para aumentar a área de contato do pneu com o solo (capacidade de flutuação);

Rocha - manter a pressão normal. Reduzi-la significa aumentar o risco de "picotar" a anda de rodagem ou até cortar o pneu lateralmente;

Areia - sobre areia não compactada é permitido reduzir a pressão dos pneus para aumentar a tração;

Água - manter a pressão normal porque não será possível ver os obstáculos submersos.

OBS: Nunca use nos pneus de seu veículo pressão inferior a 16 lb/pol2. Em casos nos quais foi necessário reduzir a pressão, recalibre-os o mais rápido possível. Enquanto não recalibrar os pneus, dirija devagar e, sob nenhuma circunstân
ciacia, ultrapasse a velocidade de 80 km/h

20 setembro, 2008

■ Dica para não comprar carro com quilometragem adulterada

Alguns cuidados podem e devem ser tomados na hora de comprar um carro para evitar dor de cabeça mais tarde. É só verificar alguns itens do veículo para saber se o estado de conservação é compatível com a quilometragem indicada no painel.

A primeira dica é observar atentamente os quatro números do pneu que aparecem depois de uma seqüência de números. Eles indicam a semana e o ano de fabricação. Um pneu com aproximadamente três anos de tempo de fabricação deve rodar uma média de 13 mil quilômetros. "isso quer dizer que o veículo tem próximo de 40 mil quilômetros rodados”, calcula o técnico do Senai, Mauro Alves.

Ainda do lado de fora, fique atento à pintura. Por dentro, repare bem como está o desgaste dos pedais, além do volante e do câmbio.

Ele indica ainda que é importante ficar atento à pintura do veículo e aos acabamentos internos e aos acessórios como pedais, embreagens, câmbio, freios e pneus. E, ainda, o cliente não deve comprar um carro que se ele não tiver o manual do proprietário. Nele, está o histórico do veículo com informações importantes, como as datas de revisão.

E claro, tenha sempre um mecênico de confiança. ele entende do negócio.

Fonte: Globo.com

■ Polimento de carro - Faça bem feito

Material
Cera para carros
Várias flanelas

Como fazer:

  1. Primeiramente faça uma limpeza profunda no carro por fora.
  2. O carro deverá estar na sombra e a lataria não deve estar quente (tirar o carro do sol e colocá-lo na sombra não adianta; é preciso esperar que a lataria esfrie).
  3. A cera só fará efeito quando secar, porém não deixe o produto secar por muito tempo.
  4. Não passe a cera no carro inteiro para depois polir tudo.
  5. Aplique-a e faça o polimento por partes (uma porta, o capô, por exemplo).
  6. Passe a cera na parte escolhida com uma flanela (limpa e macia), lentamente e de forma circular.
  7. Espere um tempo prudencial (ou o indicado na embalagem) e remova o produto com outra flanela limpa e seca, até o brilho aparecer. Não devem ficar restos de cera.
  8. Ao terminar, dê um polimento geral.

09 agosto, 2008

Relação a DVD Automotivo e a lei

Com relação ao uso de DVD, o seu uso é proibido, para o condutor, assim como o uso de qualquer aparelho que produza imagens a não ser que este tenha finalidade de orientação, como disposto na resolução nº 153 de 2003, que segue:
CONSIDERANDO que a utilização, por condutor de veículo automotor, de equipamento capaz de gerar imagens, seja por intermédio da captação de sinais eletromagnéticos ou tecnologia análoga, seja mediante a reprodução de dados gravados em fitas magnéticas, discos de alta densidade, ou qualquer outro tipo de mídia, constitui perigo para o trânsito, resolve:

Art. 1º. Fica proibida a instalação em veículo automotor de equipamento capaz de gerar imagens, seja por intermédio da captação de sinais eletromagnéticos ou tecnologia análoga, seja mediante a reprodução de dados gravados em fitas magnéticas, discos de alta densidade, ou qualquer outro tipo de mídia.

§ 1º. Considera-se instalação, para os fins desta Resolução, toda e qualquer operação que resulte em conexão do mencionado equipamento com outros, com acessórios ou partes do veículo, em caráter definitivo ou precário, ainda que se resuma a simples ligação do equipamento ao sistema elétrico do veículo.

§ 2º. Ficam ressalvados:
I - os equipamentos instalados de forma que apenas os passageiros dos bancos traseiros possam visualizar as imagens;
II - os equipamentos destinados a produzir imagens de mapas ou desenhos, com o intuito de orientar o condutor quanto ao caminho a ser seguido, sendo:
a. a consulta ao aparelho deverá ser realizada estando o veículo imobilizado de forma regular;

b. o equipamento, ou a parte do veículo no qual esteja instalado, deverá ser dotado de tampa, que permita a ocultação da tela, que deverá permanecer coberta enquanto o veículo estiver em movimento.

Ou seja, pode ser usado DVD desde que no veículo sejam instaladas telas que permitam apenas aos passageiros do banco traseiro a sua visualização, ou no porta-malas, ou qualquer outro local que não esteja visível ao motorista.
E o descumprimento do disposto nesta Resolução constitui-se em infração de trânsito prevista no art. 230, inciso XII do CTB em conjunto com a infração de trânsito prevista no art. 169 do mesmo diploma legal, que seguem:

Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança:
Infração - leve;
Penalidade - multa.

Art. 230. Conduzir o veículo:
inciso XII - com equipamento ou acessório proibido;
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;


DETALHE: O GPS pode, sabem me dizer qual a diferença? Nossa lei realmente tá falha.

Máscara-Negra e lanternas Altezza pode?

Quanto às lanternas, tanto as altezzas, como para as fabricadas de forma mais artesanal, vale as características de cada lanterna. Se o modelo da lanterna seguir os padrões definidos na legislação não tem problemas. O que não pode, na verdade, é ocorrer a alteração das cores da iluminação (Ré = branca, Freio = Vermelha, assim como lanterna traseira e Setas = Amarela) ou ocorrer o desvio da finalidade das mesmas, que é fazer a correta sinalização com as cores e os tons.

Sobre Angel Eyes e neon, pode?

Para os Angel eyes tem uma infração específica, pois eles alteram diretamente o sistema de iluminação do veículo...

Art. 230. Conduzir o veículo:

XIII - com o equipamento do sistema de iluminação e de sinalização alterados;
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;

O Angel Eyes ainda é visto como grande alteração de iluminação, já com relação ao neon não tem nada na lei que disponha o contrário.

Lembrando que se não ligar a luz baixa para por exemplo dar destaque no Angel Eyes, claro tem mais uma infração conforme Art. 250.

Quando o veículo estiver em movimento:

I - deixar de manter acesa a luz baixa:
a) durante a noite;
Infração - média;
Penalidade - multa.

Mudanças no capô e pára-choques

Relativo aos pára-choques modificados.

Não há nada de irregular com a alteração dos pára-choques, já que eles continuam sendo pára-choques, correto ???? A não ser que seja retirada a "alma" do pára-choque, pois se configura uma alteração nos equipamentos obrigatórios do veículo, tornando o pára-choques ineficiente para o seu propósito, conforme Lei 9.503/97 CTB Art. 97. As características dos veículos, suas especificações básicas, configuração e condições essenciais para registro, licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações.) e uma delas seria: utilização de pára-choques dianteiros e traseiros.

Relativo ao capôs modificados, estilo Bad-Boy.

Não são ilegais desde não atrapalhe e nem interfira no funcionamento da luminosidade dos faróis, que são itens obrigatórios e que tem que estar em perfeito funcionamento. Não existe regulamento que trate do assunto de capôs modificados. Agora, as elevações que são aplicadas nos capôs ou abertura de passagens de ar não têm problema algum.

Insufilm em carro pode quanto?

Esse era um ponto a ser estudado novamente no CTB, mas o que temos de legislação para insul-film hoje é que é permitido 75% de transparência para o pára-brisas, 70% no vidros dianteiros, 50% nos vidros laterais traseiros e no vidro-traseiro e 50% numa faixa de 25cm do pára-brisas(na parte superior do vidro, claro) conforme resolução nº 73 de 1998 que estabelece critérios para aposição de inscrições, painéis decorativos e películas não refletivas nas áreas envidraçadas dos veículos, de acordo com o CTB.

Resolução Art. 73/98

Art. 1º. A aposição de inscrições ou anúncios, painéis decorativos e pinturas nas áreas envidraçadas das laterais e traseiras dos veículos, será permitida, se atendidas as seguintes condições:
I - o material deverá apresentar transparência mínima de 50% de visibilidade de dentro para fora do veículo;
II - o veículo deverá possuir espelhos retrovisores externos direito e esquerdo.
Art.2. A aplicação de película não refletiva nas áreas envidraçadas dos veículos automotores será permitida, se observadas as condições seguintes:
I - a transmissão luminosa do conjunto vidro-película não poderá ser inferior a 75% no pára-brisa e de 70% para os demais;
II - ficam excluídos dos limites fixados no inciso anterior, os vidros que não interferem nas áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo, desde que atendam, no mínimo, a 50% de transmissão luminosa;
III - o veículo deverá possuir espelhos retrovisores externos direito e esquerdo.
§ 1o Consideram-se áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo:
I - área do pára-brisa excluindo uma faixa periférica superior de 25 centímetros de largura que se sobrepõe à área ocupada pela banda degradê, caso existente;
II - as áreas correspondentes das janelas das portas dianteiras esquerda e direita;
III - as áreas dos quebra-ventos fixos ou basculantes, caso existentes.

§ 2o A marca do instalador e o índice de transmissão luminosa existente em cada conjunto vidro-película, serão gravados indelevelmente na película por meio de chancela, devendo ser visível pelos lados externos dos vidros.
A fiscalização do insul-film pode ocorrer tanto pela verificação da chancela ou pelo uso de um equipamento chamado "opacímetro", que mede a quantidade e a intensidade de luz que consegue transpor o vidro do veículo, o qual ainda não está disponibilizado em São Paulo, mas que já ouvi dizeres que no Rio de Janeiro este medidor é utilizado na Vistoria Anual, a qual também, todos os anos comentam da realização em São Paulo.

Lei e as rodas de um carro

Depende do Aro Original do carro. Na legislação diz que o conjunto (roda + pneu) tem que ser mantido como o original, ou seja, se o seu carro veio com rodas 16, creio eu que até aro 17/18 com perfil do pneu mais baixo será mantido o tamanho do conjunto original.

Se veio com 14, 185/60 14 creio que até 205/45 16 o conjunto se mantém, pode até ser, não exatamente, a mesma medida do conjunto roda+pneu original.
Finalizando, não tem como colocar uma roda Aro 19 num celta, por exemplo, que saiu de fábrica com uma roda aro 13 e que foi testado e aprovado para transitar com aquele conjunto de aro + pneus.

Mas isso não costuma dar muito problema com a fiscalização, a não ser que aconteça um exagero como citado acima, o grande problema é que, na maioria das vezes, a roda maior vem acompanhado de uma suspensão modificada.

Como regularizar um motor mexido

Para rodar com o motor preparado, o primeiro passo é ir ao Detran e pedir autorização para a mudança. Dependendo do estado, pode ser necessário pagar uma taxa. Leve o documento de transferência (CRV) e o certificado de registro e licenciamento (aquele que deve acompanhar o carro no dia-a-dia), além de RG, CPF e comprovante de residência do dono do veículo.

Na maioria das vezes, um despachante pode cuidar do processo, que pode levar um mês. "Custa o mesmo que uma transferência", diz José Carlos Júnior, do Despachante Porsche, de São Paulo. Depois disso, o motor pode ser modificado. Não se esqueça de pedir as notas fiscais. O próximo passo é fazer uma vistoria em oficina certificada pelo Inmetro. A lista está no site do órgão
( www.inmetro.gov.br/qualidade/etp.asp ).

Ao final, a oficina emite o Certificado de Segurança Veicular (CSV). Finalmente, com o CSV e a documentação em mãos, o veículo passa por uma vistoria de chassi no Detran, que vai emitir um novo certificado de registro, no qual deve constar a frase "veículo modificado".

Guia rápido de tuning dentro da lei

MOTOR
Qualquer modificação é permitida, desde que autorizada pelo Detran, após passar por vistoria em oficina credenciada. Turbina, garrafa de nitro e filtro de ar esportivo à mostra são suficientes para que o agente da lei multe e apreenda veículo.

CHIP DE POTÊNCIA
Na teoria, a reprogramação da injeção também precisa passar pela tal vistoria técnica. Na prática, ninguém se preocupa com isso, nem mesmo o policial, pois não há como saber se o chip foi trocado ou reprogramado.

RODAS E PNEUS
Rebaixar, nem pensar. Pela legislação, não se podem alterar num automóvel os amortecedores, as molas e outras peças do sistema. Mas, se for uma picape, a lei não proíbe.

FREIOS
Nenhuma modificação é permitida, mesmo que seja um conjunto Brembo de primeiríssima linha.

KIT AERODINÂMICO
A legislação não impede o uso de spoiler, saias ou aerofólios, mas também não diz que pode. Segundos interpretação de advogados especializados, o uso é livre.

FARÓIS DE XENÔNIO
Aqui é polêmico. Em tese não pode mexer nos faróis. Mas especialistas argumentam que, se alguma versão de Golf, por exemplo, sai de fábrica com xenônio, então se poderia instalar o kit em qualquer outro Golf. Os faróis auxiliares estão liberados.

20 julho, 2008

■ Verifique a procedência e faça um bom negócio

CONSULTAS DENATRAN
CONSULTAS DEPVAT

  • Antes de adiantar qualquer valor, veja o veículo e faça a checagem dos seus documentos.
  • Forneça seus dados apenas pessoalmente.
  • Exija que o documento esteja em nome do vendedor.
  • Evite documentos e notas fiscais encaminhadas por fax.
  • Confira a numeração do chassi, normalmente próximo ao motor, em todos os vidros do carro e em etiquetas localizadas embaixo do banco do passageiro, sobre a suspensão dianteira direita e em outros locais variando conforme o fabricante.
  • É preciso checar se a data de fabricação do cinto se segurança e do motor combinam com o ano de fabricação do próprio carro.
  • Também as placas de licença têm que conferir com o documento impresso, a exemplo do tipo de combustível.
  • O comprador de um carro usado tem que conter sua empolgação de fechar um negócio que parece irresistível, pois é preciso desconfiar de preços muito baixos e vantagens milagrosas.
  • Verifique o estado do hodômetro: muitas vezes, na adulteração, ele é riscado.
  • Preste atenção no estado dos pneus, do estofamento e dos pedais, para ver se são compatíveis com a quilometragem indicada no painel.
  • Peça e examine o livrete de garantia, desconfiando se sua perda for alegada.
  • O simples ato de sentar-se nos bancos dá uma dimensão do produto. Bancos soltos, tortos, rasgados ou quebrados são péssimos sinais.
  • Exija os equipamentos de segurança obrigatórios, que são o extintor de incêndio, macaco, chave de rodas, triângulo, além de cintos de segurança e do estepe.
  • A pintura é a chave para detectar que o carro foi batido. Verifique se há diferenças de tonalidades ou respingos em borrachas.
  • Não compre o carro em um dia de chuva. As gotas d'água podem mascarar ondulações da lataria.
  • Desconfie de farol mais novo em apenas um lado. Por economia o dono pode ter trocado apenas a peça quebrada.
  • Forração solta pode ser um sinal de que a lataria precisou ser mexida
  • A solda original de fábrica é pontilhada. Se você encontrar um fio contínuo de solda sob o capô, é porque o carro foi batido.
  • Examine o carro sob a luz do sol. A luz artificial das garagens fechadas atrapalha a identificação de diferenças de tonalidade de pintura.
  • Se o carro estiver com menos de 30.000 km, certifique-se de que os quatro pneus são do mesmo lote e se são os primeiros, que sairam da fábrica junto com o carro. Se forem diferentes, desconfie, pois raramente um pneu novo dura menos que uns 30 ou 50.000 km.
  • Ao comprar um modelo com airbag, a luz espia deve acender por alguns segundos e depois apagar. Aliás, isso vale para qualquer sistema eletrônico, como o ABS.
  • Evite carros com "sinistrado" ou "REM" (chassi remarcado) no documento. Valem 30% menos.

    Conheça o passado de um veículo através de sua placa

    Carro de praça
    Atenção com os veículos brancos que tenha o Y como a segunda letra da placa, ex: BYA, BYG. Geralmente os taxistas vendem para particulares para conseguir um valor maior, mas seus carros são mais desgastados e rodados.
    Carro de leilão
    Atenção com carros oferecidos sem manual do proprietário, carros em que o dono está com o mesmo há pouco tempo. Podem ser procedentes deste tipo de comércio. São carros mal cuidados, muitas vezes sofreram colisões graves, pessoas morreram neles.
    Carro de locadora ou de empresa
    Atenção com carros básicos geralmente brancos. Se estiver com a placa de outro estado (geralmente de Minas Gerais ou Paraná), desconfie. Clique aqui e veja a relação de placas de cada estado.

  • ■ Carros - Placas de outros estados

    Evite-os. Podem esconder um carro clonado ou um extenso histórico de multas. Confira as três letras do seu estado.

    Paraná
    AAA 0001 a BEZ 9999

    São Paulo
    BFA 0001 a GKI 9999

    Minas Gerais
    GKL 0001 a HOK 9999

    Maranhão
    HOL 0001 a HQE 9999

    Mato Grosso do Sul
    HQF 0001 a HTW 9999

    Ceará
    HTX 0001 a HZA 9999

    Sergipe
    HZB 0001 a IAP 9999

    Rio Grande do Sul
    IAQ 0001 a JDO 9999

    Distrito Federal
    JDP 0001 a JKR 9999

    Bahia
    JKS 0001 a JSZ 9999

    Pará
    JTA 0001 a JWE 9999

    Amazonas
    JWF 0001 a JXY 9999

    Mato Grosso
    JXZ 0001 a KAU 9999

    Goiás
    KAV 0001 a KFC 9999

    Pernambuco
    KFD 0001 a KME 9999

    Rio de Janeiro
    KMF 0001 a LVE 9999

    Piauí
    LVF 0001 a LWQ 9999

    Santa Catarina
    LWR 0001 a MMM 9999

    Paraíba
    MMN 0001 a MOW 9999

    Espírito Santo
    MOX 0001 a MTZ 9999

    Tocantins
    MVL 0001 a MXG 9999

    ■ Legislação Sobre a Alteração de Rodas

    Sem dúvida, uma roda de tamanho grande (aro 15 pra cima) é um dos itens que mais chama atenção em um automóvel, costumo dizer que é o que dá vida a qualquer personalização. É uma alteração frequentemente acompanhada de alteração de suspensão, esta já tratada em artigo anterior; portanto, vamos teorizar o caso de um veículo que tenha tido trocadas apenas as rodas, ok?

    Então vejamos. Primeiramente, é importante destacar que existem centenas de espécies de veículos em circulação no Brasil e cada uma delas vem equipada de fábrica com diversos tipos e tamanhos de rodas. Com isso, seria no mínimo ridículo imaginar que todos os policiais fossem obrigados a conhecer todos os inúmeros modelos de automóveis já lançados, e qual o tamanho de roda que equipa cada um deles. Realmente, é ridículo e inexigível, tanto que a lei não impõe nenhuma restrição a alteração de rodas e pneus!


    Antigamente, ainda sob a vigência do antigo Código Nacional de Trânsito (de 1966), existia a Res. 533/78 do CONTRAN, que tratava especificamente desta questão de alteração de rodas e pneus. De acordo com tal resolução, não era possível colocar rodas diferentes das originais, se elas fossem de diâmetro (roda+pneu) diferente do original, ou se ultrapassassem os limites externos dos pára-lamas:

    Art. 1º - Proibir a circulação no território nacional de veículo automotor equipado com rodas diferentes das originais, que ultrapassem os limites externos dos pára-lamas.
    Parágrafo Único - É vedada a ampliação da largura original do pára-lama do veículo.

    Art. 2º - O diâmetro externo do sistema de rodagem (conjunto pneu e roda) e a suspensão originais do veículo não podem ser alterados. (Alteração trazida pela Res. 569/81)

    Na época, aquela resolução vinha regulamentar o então artigo 39 daquele antigo Código, que tem por equivalente o atual art. 98 do Código de Trânsito Brasileiro, responsável pela limitação das alterações de características.

    Em 1998, o atual Código de Trânsito entrou em vigor, revogando expressamente o Código anterior 1966. Existe em Direito um princípio básico chamado “accessorium sequitur principale”, ou seja, “o acessório segue o principal”. Como aquela resolução 533 existia apenas e tão somente para orientar a aplicação do então art. 39 daquele antigo Código, uma vez que este tenha sido revogado obviamente a tal resolução, acessória ao art. 39, perdeu totalmente o sentido! Sofreu o que chamamos revogação lógica, juntamente com o resto do Código Nacional de Trânsito de 1966.

    Além disso, tivemos em 1998 a edição da Res. 25/98 do CONTRAN, nossa velha conhecida, que trata da exata mesma matéria. Ora, se hoje nós temos outro código, se temos um artigo que condiciona as alterações de característica (art. 98) e se temos uma resolução que disciplina sua aplicação, é bastante óbvio que a antiga dupla art. 39 + Res. 533 estão mortos e enterrados. Para efeitos de alterações de características, o que vale hoje é o art. 98 do Código de Trânsito Brasileiro, aliado à Res. 25/98 do CONTRAN.

    E antes que me perguntem qual a relevância da revogação da Res. 533/78, explico: Com isso, não apenas deixa de valer os artigos citados acima, pelo qual seria proibida a alteração de roda, como também, informo-lhes que a Res. 25/98, hoje vigente, não traz nenhuma proibição à alteração de rodas e pneus, e nem ao menos condiciona sua utilização.

    Com isso, se não é proibido, se não é condicionado à homologação dos órgãos estaduais, e sabendo que pela Constituição Federal a todo cidadão é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíba expressamente, rodas e pneus podem ser alterados livremente, sem limite tala ou diâmetro.

    Como sempre, qualquer atitude tomada pelas autoridades de trânsito que contrariem essa realidade, estarão também contrariando a lei, incidindo na prática de Crime de Abuso de Autoridade.

    Fonte: xpeedclub.com.br

    ■ Instalação do kit xenon

    Seguindo a tendência dos carros "tunados" e tendo também como foco aumentar a segurança e o conforto nas estradas e no trânsito, as luzes de xenon se tornaram cada vez mais presentes nos automóveis brasileiros. Há muito pouco tempo esse dispositivo era utilizado somente em carrões de luxo, como Audi, BMW e Mercedes-Benz, sendo incorporado inclusive como item de fábrica. Hoje em dia o farol de xenon se popularizou e pode ser instalado na maioria dos veículos que rodam por aí, desde os mais populares até os luxuosos e utilitários.

    A instalação de um kit de xenon é um procedimento simples de ser executado, contanto que seja feito por profissionais capacitados, de acordo com algumas regras, que envolvem inclusive a legislação brasileira. Em primeiro lugar, o técnico deve tomar cuidado com aplicação correta do produto em cada veículo, compatíveis com os modelos de lâmpadas H1, H4, H7 e HB4.

    A legislação brasileira através da resolução do CONTRAN 692/88 determina que a potência elétrica máxima de uma lâmpada automotiva deve ser de 68W, sendo que os modelos de xenon têm 35W. Outro requisito controlado pela lei é a temperatura de cor, ou seja, quanto maior a temperatura de cor da luz emitida mais branca ou azulada será a uma lâmpada.

    "No caso das lâmpadas originais de fábrica, a temperatura é de 3.300 k, enquanto as de xenon têm 6.000 K, permitidos pela legislação. Ainda tem a questão do ofuscamento, na qual a linha de corte não pode atrapalhar o carro contrário, sempre abaixo do espelho retrovisor", explica Ivan Lellis, da Philips Automotive.

    As vantagens do Xenon

    Muitos consumidores priorizam o quesito beleza ao instalar um kit de xenon mas, com certeza, outros fatores mais favoráveis são levados em consideração, como a quantidade de luz emitida - cinco vezes maior do que as lâmpadas convencionais - o que aumenta a segurança e o conforto dos motoristas, inclusive os que vêm no sentido contrário do carro equipado.

    Alta luminosidade, baixo consumo de energia, distribuição precisa da luz e emissão de luz branca brilhante do tipo "luz do dia" são as principais vantagens os faróis de xenon. A vida útil de uma lâmpada de xenon é acima de 2.500 horas enquanto as convencionais têm média de 300 horas de durabilidade.

    Uma lâmpada de xenon é do tipo HID (High Intensity Discharge - descarga de alta intensidade), ou seja, é uma lâmpada de descarga de alta pressão preenchida com uma mistura de gases nobres, como o xenônio.

    Nesse produto não existe o filamento, como na lâmpada halógena, o arco de luz é criado entre dois eletrodos. O Xenon HID, por ser de descarga de gás, possui um ignitor eletrônico para acender rapidamente e necessita de um reator eletrônico para funcionar corretamente.

    Já é possível encontrar no mercado de reposição as lâmpadas de xenon para substituir quando queimam. O reator não queima nem quebra, somente teria problemas por efeitos externos

    Instalação

    Existem dois tipos de kit xenon: o que funciona com uma lâmpada para farol baixo e outra para farol alto e o que conta com uma única lâmpada para as duas funções. Nesse caso, uma unidade eletrônica de controle faz a mudança de alto e baixo, o que chamam de bi-xenon. Um kit xenon contem as lâmpadas, o reator, o starter e os chicotes para conexão, que são ligados nos chicotes antigos. O técnico da Micar, Darwin Costa, que efetuou esse procedimento numa Nissan Pathfinder, comentou que as ferramentas necessárias são as básicas, como alicates e chaves de fenda.

    1) Em alguns veículos é necessário remover o pára-choques para instalar o kit xenon, em seguida retire o farol.

    2) Agora, solte a lâmpada do farol. Tome cuidado com as buchas e travas que prendem a peça.

    3) Coloque a lâmpada de xenon no farol, sem pegar no bulbo da lâmpada, segurando na parte de borracha. Separe o conjunto para instalar depois.

    4) Conecte o chicote na bateria e no chicote original do veículo. Ligar os fios positivo, de 12V e os fios terra. O fio de 12V é conectado no pólo positivo da bateria e os dois fios terra devem ser presos na lataria do carro. Organize os fios com abraçadeiras.

    5) Em seguida, faça a conexão dos chicotes do kit xenon com o chicote original do carro.

    6) Passe o chicote para o outro lado para poder fazer a ligação no outro farol.

    7) Instale o conector da central eletrônica, que faz o controle do farol alto e baixo

    8) Encaixe o outro lado do conector no starter, que já está preso no reator.

    9) Coloque o farol de volta com os conectores do chicote no local correto.

    10) Escolha um lugar para a fixação dos starters, coloque a fita dupla-face e organize os fios com as abraçadeiras.

    11) O próximo passo é conectar o chicote do kit xenon na lanterna.

    12) Por fim, recoloque o farol com o kit de conversão xenon instalado.



    Lâmpadas incandescentes convencionais

    o Emissão de luz através do aquecimento do filamento (tungstênio), a partir de uma tensão elétrica aplicada em seus terminais
    o Amplamente utilizadas na sinalização interna e externa, como lâmpadas para freios, lanternas e painéis
    o Gás de preenchimento: Argônio (99%) e Nitrogênio


    Lâmpadas incandescentes halógenas

    o Emite luz através do aquecimento do filamento (tungstênio), a partir de uma tensão elétrica aplicada em seus terminais.
    o Aplicação em faróis baixos, altos e auxiliares
    o Gás de preenchimento: Criptônio
    o Vida da lâmpada sensível à variação de tensão

    o O preenchimento com gás halogênio proporciona a regeneração do filamento através da re-deposição das partículas evaporadas de tungstênio, prolongando a vida útil da lâmpada.

    Lâmpadas de descarga de gás (Xênon)

    o Através da alta tensão de ignição (até 20kV), os elétrons (leves) movem-se rapidamente e colidem com os lentos íons (pesados) e inicia-se aí o processo de ionização que gera a luz
    o Muito utilizado em faróis baixo e alto
    o Gás de preenchimento: mistura de gases nobres com xenon
    o Necessita de um reator e um "starter" para funcionar
    o Alta eficiência luminosa, menos consumo de energia, maior vida útil e luz mais branca (4200K ~ 6000K)

    18 junho, 2008

    ■ Dica: Quer rebaixar teu carro e ficar na lei? Leia

    Funciona assim,

    1. Você leva o veiculo original até o detran, e pede uma autorização para legalizar ele rebaixado;
    2. Depois você rebaixa e volta até o detran, dai eles farão uma vistoria e uma autorização para você ir no inmetro;
    3. Você vai até o inmetro com a autorização e com o veiculo rebaixado, la eles irão fazer vários testes de suspensão, de amortecedores, de pneus, tamanho da roda, também irão verificar se a suspensão é fixa e sem nota de todos os itens, só é liberada a suspensão fixa e preparada.... É igual a um a vistoria comum. Feito isso, eles irão medir a altura inferior do farol baixodo carro até o chão, esta altura vai vir nos documentos depois, eles também passam para o laudo, o tamanho das rodas e medida dos pneus. Você passando por esses testes, o inmetro vai emitir um laudo tecnico.
    4. Você volta ao detran com o laudo e apresenta para eles. Eles farão mais uma vistoria, e pronto! Só esperar os documentos e ta legalizado!

    Mas não é de graça.. Aqui na minha cidade vc paga 2 taxas! Uma no detran que é da vistoria de r$123,00 e outra la no inmetro de r$350,00.

    Eu aconselho vcs depois que saírem do inmetro, a fazer um xerox do laudo autenticado em cartório, pois o laudo original vai fikar no dentran!! Só por segurança!


    Alguns detalhes que ia esquecendo:

    * não existe altura mínima permitida, a lei fala alguma coisa a respeito disso? Até então, não, portanto, pode a altura que for desde que, aprovado pelos testes do inmetro;

    ** a altura é medida do foco central do farol até o chão, não tem bota de policial, parafuso mais baixo do carro, etc... É do foco ao chão e fim de papo. Para os mais inseguros, uma cópia da resolução e uma fita métrica servem de calmante se dentro do porta luvas.

    *** a suspensão tem que ser fixa, pode ser mola esportiva, mola cortada, mola do papa, que seja, mas tem que ser fixa, suspensão regulável não passa. Não adianta regularizar e colocar regulável, se for pego, fica detido. Se legalizar com 50cm (foco farol até o chão por ex.) E depois baixar mais o carro, o policial vai medir, se for grosseira a diferença do documento na prática, fica detido.

    01 junho, 2008

    ■ Tudo sobre drifting

    Com o lançamento do filme "Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio", as corridas de derrapagem ou "drifting" finalmente chegaram ao cinema. Hollywood com certeza já conhece há muito tempo o ficar fazendo círculos em torno de si mesmo com o carro, mas este filme é sobre o esporte de perder tração. Nas corridas de derrapagem ou "drifting", os pilotos forçam o carro a deslizar lateralmente nas curvas, o que pode causar uma verdadeira contradição: eles podem controlar o que acontece quando os pneus perdem a aderência à pista.


    Foto cortesia de Fred Chang

    Na realidade, o "drifting" não é um esporte novo. Se a traseira do seu carro já derrapou em uma estrada molhada e você lutou por 15 metros para controlá-lo, você já fez "drifting". Mesmo em corridas de carro o "drifting" é muito comum. Antigamente os carros não tinham a mesma aderência e nas corridas, quando o carro entrava em uma curva em alta velocidade e a traseira derrapava, ou ele rodava na pista, ou o piloto se recuperava da derrapagem e continuava à frente. Hoje, mesmo com pneus que podem aderir a uma parede vertical, a habilidade de derrapar sem rodar na pista é um atributo invejável. Os melhores pilotos podem controlar a derrapagem fazendo esta manobra - se um piloto percorrer uma trajetória "não-ideal" em uma curva e frear causando a perda de tração do carro, ele terá muito mais oportunidades de ultrapassar do que um piloto que não consegue controlar a derrapagem.

    A novidade agora é fazer da derrapagem um esporte. As "corridas de derrapagem" nasceram nas montanhas sinuosas do Japão nos anos 90 e se espalharam pelos EUA e Grã-Bretanha nos últimos 5 anos. Uma derrapagem simples faz o carro andar de lado em uma curva, mas esta manobra pode ser muito complexa. Na categoria profissional, os pilotos podem derrapar nas curvas opostas sem que as rodas tenham aderência à pista. É aí que as pistas sinuosas das montanhas entram - a não ser pelo perigo de morte, as pistas das montanhas são um percurso ideal para se fazer o "drifting". As inúmeras curvas em formato de "S" permitem que os pilotos mostrem as suas habilidades avançadas de derrapagem.

    Existem duas técnicas primárias que os pilotos usam para iniciar a derrapagem: embreagem e frenagem. A prática do "drifting" quase sempre requer um carro de tração traseira; é possível derrapar usando um carro de tração dianteira, mas é raro. Em uma derrapagem com técnica de embreagem comum, quando o piloto chega perto da curva, ele pisa na embreagem e engata a segunda marcha, eleva o giro do motor para 4.500 rpm e solta a embreagem. Quando isso acontece, existe um aumento enorme na força do motor que é enviada para as rodas porque o motor está girando muito rápido. O envio desta força repentina faz com que as rodas traseiras girem rápido causando a perda da tração e fazendo com que a traseira do carro derrape na curva. Na técnica básica de frenagem, o piloto puxa o freio de mão quando o carro entra na curva, fazendo com que as rodas traseiras travem e percam a aderência, iniciando assim, uma derrapagem. Este tipo de técnica é a única que pode ser usada com um carro de tração dianteira. Em um carro de tração traseira existe pelo menos uma dúzia de técnicas de derrapagem e os profissionais do "drifting" usam várias delas em uma única corrida.


    Foto cortesia de Fred Chang

    Uma vez iniciada a derrapagem, a parte difícil do esporte começa; segurar a derrapagem ao invés de rodar na pista requer muita prática. Especialistas do "drifting" usam uma combinação de controle da aceleração e dos movimentos do volante para controlar a derrapagem, não permitindo que o carro se endireite na pista, ganhe tração ou diminua a velocidade na curva. Os melhores pilotos podem manter a derrapagem por várias curvas consecutivas. Este é um nível de habilidade de derrapagem muito alto - os pilotos executam habilidosamente múltiplas técnicas, uma após a outra, para estender o controle da derrapagem. Na próxima seção, veremos as técnicas que você pode assistir no circuito profissional de corridas de "drifting".

    Fazendo um carro derrapar


    Foto cortesia de Fred Chang
    A primeira técnica que um piloto precisa dominar é a da corrida comum. A Redução Punta-Taco permite que o piloto de corrida reduza a marcha rapidamente e sem trancos (para aumentar as rotações) enquanto está freando (para transferir o peso do carro para a frente). O objetivo desta técnica de redução de marcha é manter o equilíbrio entre o giro do motor e a velocidade da roda para evitar trancos ao reduzir as marchas. Para reduzir a marcha com esta técnica (Punta-Taco), enquanto o pé direito está no freio o pé esquerdo aciona a embreagem, o câmbio é colocado em ponto morto e a embreagem é solta. Então, mantendo a ponta do pé no freio, move-se o lado direito do calcanhar para o acelerador e dá-se uma acelerada suficiente para igualar rotação e velocidde do carro na marcha a ser engatada (geralmente em torno de 1.500 rpm por redução). Assim que a rotação desejada é atingida, desacelera-se e ao mesmo tempo a embreagem é apertada e efetua-se a redução de marcha. Executada corretamente, as rotações são aquelas que quando a embreagem é liberada o motor conecta-se à transmissão combinando com a velocidade das rodas e por conseguinte do veículo. Ao realizar esta técnica, o piloto estará pronto para executar algumas técnicas de derrapagem.

    Técnicas baseadas na embreagem

    • Derrapagem "Clutch-kick", pela embreagem - ao chegar na curva, o piloto pressiona a embreagem, aumenta bastante o giro do motor e reduz a marcha. Quando ele solta a embreagem causa um aumento repentino de força que faz as rodas traseiras perderem momentaneamente a tração e patinarem. Esta é uma técnica básica do "drifting".
    • Derrapagem "Shift-lock", travamento de roda pela redução - ao chegar na curva, o piloto reduz a marcha com o pé fora do acelerador. Então ele solta a embreagem abruptamente, causando diminuição da velocidade e o travamento das rodas traseiras que perdem a tração.

    Técnicas baseadas nos freios

    • Derrapagem "E-brake", pelo freio de estacionamento - o piloto entra na curva e puxa o freio de estacionamento para travar as rodas traseiras. Ele vira o volante para dentro da curva e a traseira derrapa para fora. Esta é uma técnica básica do "drifting".
    • Derrapagem "Braking", pelo freio de serviço - o piloto entra na curva e pressiona o freio para transferir o peso do carro para as rodas dianteiras fazendo com que as rodas traseiras se elevem e percam a tração. Ele então usa a combinação do freio e a troca de marchas para segurar a derrapagem sem travar as rodas traseiras.
    • Derrapagem "Lona-lide", escorregada longa - numa reta longa e ao se aproximar da curva em alta velocidade (até 160 km/h), o piloto puxa o freio de estacionamento para iniciar uma derrapagem longa e mantê-la dentro da curva.

    Outras técnicas

    • Derrapagem "Poder-mover", de potência - o piloto acelera durante toda a curva levando a traseira sair do final assim que o peso muda na saída. Esta técnica necessita de muita potência.
    • Derrapagem "Feint", de batente - o piloto conduz o carro para o lado de fora na entrada da curva, o peso do carro é transferido para as rodas externas, então rapidamente vira o carro para dentro da curva. Quando a suspensão do carro dá batente, o peso muda tão rapidamente que a traseira sai e a derrapagem se inicia.
    • Derrapagem "Jump", pulo - ao entrar na curva, o piloto faz o pneu traseiro interno subir na lavadeira para transferir o peso do carro para as rodas externas e induzir a perda de tração, iniciando assim a derrapagem.
    • Derrapagem "Dynamic" (derrapagem "Kansei") - ao entrar na curva em alta velocidade, o piloto tira o pedal do acelerador repentinamente para transferir o peso para as rodas dianteiras iniciando uma derrapagem por conseqüência da perda de tração dos pneus traseiros.
    • Derrapagem "Swaying", rolagem - uma derrapagem "swaying" é muito parecida com a derrapagem "feint" exceto pelo fato de que a "swaying" começa na reta antes da entrada da curva. Quando o carro começa a derrapar, o piloto usa o volante para manter a derrapagem da traseira do carro de um lado a outro em sucessão.
    • Derrapagem "Dirt-drop", sujada de pneus - o piloto coloca os pneus traseiros fora do asfalto, na terra. Esta técnica ajuda a iniciar a derrapagem, manter a velocidade para segurar a derrapagem nas curvas múltiplas ou aumentar o ângulo de derrapagem (veja a próxima seção) em uma única curva.
    Para informações e instruções para cada técnica mencionada, confira Seção Drift: técnicas de derrapagem (em inglês).


    Foto cortesia de Fred Chang

    Como você pode notar nas técnicas acima, o "drifting" não é coisa mais natural para um carro fazer. Para arranjar um carro em bom estado para o "drifting" e mantê-lo em bom estado para isso, existem algumas adições ou modificações que muitos pilotos fazem. Estas modificações podem incluir aumentar a potência e melhorar o sistema de arrefecimento do motor para agüentar o aumento da solicitação e os requisitos de potência, o reforço da suspensão (a suspensão MacPherson é a preferida) para ajudar a transferência de peso das técnicas de derrapagem e a instalação de um diferencial autobloqueante para que o piloto possa controlar o carro enquanto derrapa em mais de uma curva. Um diferencial autobloqueante permite que o carro transfira o torque para a roda que tenha tração, seja para uma ou para todas as rodas (veja Como funcionam os diferenciais para aprender mais sobre os diferenciais autobloqueante). O piloto irá desabilitar qualquer controle de tração e/ou sistemas anti travamento de freios para que os pneus possam perder tração mais facilmente, como também calibr-a-los com 10 libras acima do normal para diminuir a aderência à pista. Tendo em vista que os pneus podem se acabar em apenas algumas passagens de derrapagem, os pilotos colocam pneus bons na frente e pneus baratos na traseira. Os pneus são de longe os itens mais caros no esporte de derrapagem, isto é, a não ser que você compre um carro completo para praticar "drifting".

    Se você quiser comprar um carro para "drifting", procure basicamente por um carro leve e de com tração traseira, que seja relativamente barato (os carros podem ficar muito danificados em circuitos de "drifting"). Outras qualidades que fazem um carro de "drifting" ser bom incluem uma relação de peso frente para traseira alta, alta potência e volante de motor leve para que o giro suba mais facilmente. Os carros mais populares para "drifting" são o Toyota Corolla AE86 GTS, o Nissan Silvia S13 ou S14, o Nissan 180 SX, o Nissan Skyline GTS-T, o Nissan Sil-Eighty e o Mazda RX-7 (os carros japoneses tendem a ser mais leves na traseira do que outros).


    Foto cortesia de Raffaele Care
    Toyota Corolla AE86 GTS (acima) e Nissan 180SX

    Você encontrará uma ampla variedade de carros nas competições de "drifting", incluindo modelos americanos e europeus. A maioria dos profissionais lhe dirá que com o nível certo de habilidade você pode fazer de qualquer carro um para "drifting" e além dos carros de "drifting" comuns é possível se ver desde Ford Mustangs até BMWs nas corridas .

    O julgamento nas competições de "drifting" é muito diferente dos de qualquer outro tipo de corrida de automóveis. É mais parecido com o julgamento de uma competição de patinação no gelo do que com uma corrida de Stock Cars. Na próxima seção, você verá o que acontece em uma competição de "drifting".

    Competições de drifting

    Como qualquer outra corrida de carros, as competições de drifting têm requisitos de segurança . Na maioria dos eventos, os carros devem estar equipados com bancos especiais para carros de competição com cintos de cinco pontos, gaiolas protetoras internas e os pilotos precisam usar capacete. As pistas de corridas de "drifting" são mais curtas do que as outras. Elas têm no mínimo uma e no máximo 5 ou 6 curvas em forma de "U", uma série de curvas em "S" ou um grande círculo que é uma curva única e interminável.


    Desenho de uma pista de corrida no Havaí que tem 3 percursos de "drifting"

    Em uma competição de automóveis as corridas são julgadas subjetivamente e não com um cronômetro. Existem dois tipos de corridas de "drifting": a corrida solo, que acontece no começo da competição e a corrida de duplas que acontece depois da classificação da corrida solo, quando resta um número limitado de pilotos. As corridas solo envolvem um único carro realizando uma corrida de "drifting" no percurso e a pontuação vai até 100 pontos para cada corrida. Os critérios do julgamento incluem:

    • Driving line - a trajetória que o carro faz em uma curva deve ser precisa, com a frente do carro perto da parte interna da curva. Para ganhar pontos extras, um piloto também pode mostrar a habilidade em manter a traseira do carro perto do lado de fora da curva.


      Foto cortesia de Fred Chang
    • Speed - quanto mais rápido ao longo da curva, melhor. Os juízes gostam de velocidade na entrada, durante e na saída da curva.
    • Drift angle - o ângulo de derrapagem é o ângulo do carro durante uma curva relativo à direção do deslocamento. Quanto mais a traseira do carro sair, melhor. Este elemento também inclui a quantidade de tempo que o ângulo é mantido. Essencialmente, o ângulo de derrapagem ideal terá que manter o carro perpendicular à direção do percurso durante toda a curva.


      Foto cortesia de Fred Chang
    • Performance/Execution - em corridas de "drifting" o que vale é o show. Os juízes dão pontos de desempenho baseados em elementos como estilo de condução e a fumaça gerada pelos pneus durante a derrapagem. Os pilotos costumavam ganhar pontos de desempenho abrindo a porta durante a derrapagem ou colocando os braços ou as pernas para fora da janela, mas isto não é mais permitido na maioria das competições. As janelas e as portas devem permanecer fechadas.
    Uma vez que as corridas solo tenham reduzido o número de concorrentes, a competição passa para as corridas em tandem, em fila, um carro sempre atrás do outro. Neste estágio, dois carros estão no percurso ao mesmo tempo, trocando papéis, uma vez como carro líder, outra vez como carro perseguidor. Esta é uma estratégia de defesa/ataque destinada a descobrir quem derrapa melhor sob pressão. O carro líder precisa evitar o carro perseguidor e ao mesmo tempo executar uma derrapagem ideal: enquanto isto, o carro perseguidor tenta atrapalhar o carro líder e executar a derrapagem ideal. Um piloto que roda na pista ou causa contato, perde automaticamente a corrida em tendem. Nesta corrida, os juízes atribuem os pontos por comparação, portanto só um piloto sairá ganhador.


    Foto cortesia de Fred Chang

    Foto cortesia de Fred Chang

    Foto cortesia de Fred Chang

    Se você está interessado em participar do "drifting", deve seguir o mesmo caminho que seguiria para participar de qualquer outro tipo de esporte motorizado. Comece aprendendo a pilotar, e a melhor maneira de aprender a pilotar é participando de uma competição de iniciantes realizada por uma das associações de pilotos de "drifting". Não tente aprender em vias públicas ou estacionamentos vazios, pois é inseguro para todos, incluindo o piloto. Em um estacionamento vazio não existe ajuda se você bater o carro, o que é uma possibilidade em um esporte baseado na premissa da perda de controle.


    Foto cortesia de Fred Chang

    Assim que você aprender os conceitos básicos, pode ir a pistas de "drifting" quando os pilotos estiverem treinando para as competições e derrapar à vontade - terá que pagar por hora, mas a equipe de segurança estará de prontidão se houver algum acidente e isto também lhe dará a chance de conhecer outros pilotos de "drifting" e de se inscrever em competições que procuram pilotos e em rodadas amadoras de classificação. Os vencedores de tais eventos podem participar de competições de classificação e os vencedores destas podem ir subindo até chegar ao circuito profissional de "drifting".