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28 maio, 2009

Alteração da cor do veículo - Como funciona?


Os condutores que tiverem o interesse em alterar a cor de seu veículo devem ficar atentos as normas de seu estado

Dica: Na hora de escolher seu próximo carro, as pessoas definem a cor que querem. No entanto, é possível trocar a cor original por outra. Mas é preciso seguir uma série de procedimentos, que variam de acordo cada região do país. Em São Paulo, deve-se ter autorização do órgão responsável pelo departamento de trânsito (Detran, Ciretran), além de ter as notas fiscais dos serviços, montar um processo de transferência e agendar a vistoria do veículo. O proprietário precisa providenciar ainda a substituição da CRV (Certificado de Registro do Veículo - recibo de compra e venda) e CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo). No Rio de Janeiro, o procedimento é diferente para pessoa física e jurídica. No primeiro caso, o dono deve apresentar cópias de seus documentos (e a versão original do RG, CPF), comprovante de residência, CRV, documento único do Detran de Arrecadação já pago, autorização de leasing com firma reconhecida, nota fiscal da tinta e/ou dos serviços. No norte do país, em Roraima, há também um procedimento diferenciado. A vontade de trocar a cor, tem que estar aliada a outros fatores: o condutor não pode possuir multas, débitos com IPVA, seguro obrigatório e encargos. Antes de efetivar a alteração do veículo, o condutor precisar apresentar os documentos do carro (CRV e CRLV) e os seus pessoais (RG e CPF) e um documento de despacho que deverá conter as informações necessárias para o processo administrativo. Novidades no mercado: · A PPG lança o verniz Ceramiclear. O produto desenvolvido a partir da nanotecnologia é 100 vezes mais resistente que os antigos. Segundo a marca, a tecnologia avançada proporciona mais brilho e maior durabilidade da cor. O verniz, desenvolvido para a repintura automotiva, garante maior resistência a riscos e manchas. · A oficina de pintura é o setor que consome mais energia em uma montadora. Representam cerca de 70% do gasto de energia elétrica e 80% da energia de aquecimento. Visando reverter esse quadro, a Geico tem uma proposta a longo prazo. "Temos uma meta muito ambiciosa que é o 'Dia da Independência da Energia' programado para 16 de junho de 2020 quando queremos oferecer ao mercado uma oficina de pintura autosuficiente", disse Dr. Ali Reza Arabnia, Presidente e CEO da empresa. Entre as propostas, a marca pretende reduzir em 20% do consumo de energia e em outros 20% das emissões de CO2 e produzir 20% da energia através de fontes renováveis. · A 3M começa a vender duas novas massas poliéster que prometem melhor aderência em chapas de aço, metal, alumínio, plástico SMC, fibras de madeira e de vidro. Além disso, o tempo de secagem também ficou mais rápido e a peça pode ser lixada depois de 20 minutos da aplicação do produto. “O mais importante para o consumidor é o rendimento do produto na hora da aplicação, portanto, a Massa Poliéster 3M é mais vantajosa, já que apresenta rendimento 40% superior se comparada às outras massas disponíveis no mercado”, afirma Juliana Rodrigues da Silva, especialista de marketing da divisão de Autos na 3M do Brasil.


Preto, azul-escuro e vermelho são as tonalidades que exigem um maior cuidado

Saiba tudo sobre pintura automotiva - Reparo


Moda, televisão e novela ditam as tedênciam das novas cores automotivas

Seguro:
Buscando entender o efeito das variações de cores na segurança, a Universidade de Monash, em Melbourne (Austrália) analisou 17 tonalidades e as comparou aos dados da polícia de dois estados australianos. Resultado: a cor parece mesmo interferir na sorte do condutor. A branca foi eleita a tonalidade mais segura. Segundo as pesquisas, a probabilidade de um carro branco sofrer acidente é 12% menor do que um veículo preto. Mesmo com uma procura menor, as cores claras ainda têm mais uma vantagem. No Brasil, algumas seguradoras oferecem desconto para os donos de automóveis brancos. Desde 2004, a Mapfre concede descontos aos proprietários de carros claros. "Elas influenciam principalmente em situações de acidentes noturnos e atropelamentos", afirma o diretor executivo da seguradora Maurício Galian.


Inspiração para criar as cores:
Quem nunca pensou em ter um carro vermelho Ferrari ou prata Mercedes-Benz? Você se lembra do Fiesta verde-limão? Toda a marca ao criar uma cor implanta nela a sua identidade. Mas de onde vem a inspiração para fazer as novas tonalidades? As montadoras e fábricas garantem que tudo pode ser motivo para surgirem novas idéias. “Moda, televisão, até novela. Tem cliente nosso que já disse: ‘Eu quero uma tinta com a cor do sofá daquela novela’”, afirma Cláudia
, da Basf. Mas, nem só da cultura vem a motivação. “A inspiração vem de diferentes fontes - de uma pérola diferente, de um animal colorido, dos diferentes materiais da natureza”, afirma Pargas, da DuPont.
A sugestão inicial é das montadoras que pedem uma tonalidade. Os técnicos são responsáveis por desenvolver a tinta em cima dessa sugestão. “As montadoras mais novas, que surgiram do ano 2000 em diante, costumam apresentar as cores do Brasil iguais as da Europa. Mas, com as montadoras mais tradicionais, podemos sugerir algumas tonalidades”, informa Cláudia. “Reciclamos nossas cores, até partículas de metal e pérolas, de dois a três anos para seguir a tendência do mercado e se ajustar ao perfil de cada carro”, afirma Adília, que conclui: “Existem sites que são a fonte de inspiração para todas as marcas do mundo inteiro. Eles seguem a moda e nós as adaptamos para o perfil de cada país”.



Reparo:
Uma simples encostadinha na parede ou no portão na hora de estacionar o carro já é o suficiente para tirar a pintura do carro. Por isso, o para-choque costuma ser a peça com o maior volume de repintura. “Entre 10 casos que atendemos por dia, 8 são para reparo do para-choque”, afirma Hochheim. Já na produção, a peça exige um cuidado especial e uma pintura diferenciada pelo tipo de material com que é fabricada. A repintura da peça custa em média R$ 300.
Procurar oficinas para repintar o automóvel, só mesmo para colorir as peças. Atualmente pintar o carro inteiro por causa de um reparo é cada vez mais raro. “Além de caro, o serviço é trabalhoso e não compensa. Não existe mais a preocupação que a repintura ficará com a tonalidade diferente da cor do carro original”, diz Hochheim, que apresenta na sua oficina uma máquina de tintas que fábrica as tonalidades em que vai trabalhar.


O polimento é utilizado em indústrias para eliminação de impurezas, sobras de tinta e falha na pintura

Fonte: Auto Esporte

27 maio, 2009

Saiba tudo sobre pintura automotiva - Cores


A cor prata representa 36,32% dos carros fabricados no país, segundo a Jato do Brasil

Cores:
As cores representam a vida de um carro, por isso a escolha é um dos fatores determinantes na hora da compra. “No Brasil, carro é sinônimo de status, por isso as cores mais sóbrias, como prata, preto e cinza, são as mais procuradas”, afirma Penalva. Os fatores culturais, além de psicológicos, também interferem na preferência por algumas tonalidades. “As cores vermelhas e amarelas são geralmente mais voltadas para o público jovem e, aqui no Brasil, o branco não tem muita procura, pois é sinônimo de taxi”, disse Cláudia. Segundo levantamento feito pela Jato do Brasil, a cor prata foi a campeã de 36,32% dos veículos fabricados. A cor preta ficou em segundo lugar, co
m 28,37%, e a cinza, com 18,41%, terminou com a terceira posição.
A variação das tonalidades é muito semelhante no mundo inteiro. Na Europa, a preferência é a mesma dos brasileiros, mas nos Estados Unidos e na Ásia, o branco e o vermelho também aparecem nas primeiras posições. “Os mexicanos são apaixonados por cor. Por isso, vermelho e azul são as preferidas. Então, seja na pintura interna ou na externa temos que colocar um friso azul ou uma faixa para agradá-los”, afirma Adília Afonso, da Ford. Outro fator que também é considerado é o perfil do cliente e o perfil do carro. “O Ecosport é um carro de pessoas aventureiras, um público mais jovem e representado 50% por mulheres, por isso o vermelho acaba significando 10% das vendas. No entanto, a cor que sai mais no Fusion é o preto, que está relacionado ao luxo.”, afirma Antônio Baltar, gerente geral de marketing da Ford.
As cores ganham ainda mais significado. Pensando no marketing, as montadoras costumam utilizar cores fortes para chamar a atenção dos novos compradores. Mas, essas mesmas cores podem perder o efeito em alguns casos. “Cores fortes (amarelo, l
aranja e azul royal - por exemplo) costumam sofrer menor oscilação na revenda e são mais atrativos ao novos compradores”, afirma Pargas. O tempo de revenda de um automóvel segue em média a ordem de cores mais procuradas na compra. “Em uma pesquisa que vi, um carro prata foi vendido em 15 minutos, enquanto um veículo do mesmo modelo na cor verde demorou três meses”, afirma Baltar, que conclui: “O mercado brasileiro que criou esse mito que carro com cores fortes demora para ser vendido e isso passa a acontecer de tanto ser passado de boca a boca”.

Dica:
Existem três cores que requerem um maior cuidado. Preto, vermelho e azul-escuro. O preto e o azul-escuro evidenciam a sujeira e o vermelho, desbota mais rapidamente. Os preços dos serviços prestados nesses carros também são maiores em algu
mas oficinas. “As outras cores costumam durar cinco anos, ante apenas três desse trio.”, diz Hochheim, que na sua oficina cobra R$ 100 a mais em média para fazer o polimento em carros com essas três cores.


Curiosidade:

Em São Paulo, os táxis são brancos por que essa cor retém menos o calor, tornado os veículos sem ar-condicionado mais confortáveis para trabalhar no dia-a-dia, principalmente em dias quentes. Em Nova York, os famosos táxis amarelos têm uma explicação: a visibilidade. Em 1905, John Hertz, de Chicago, ouviu no boletim da Universidade de Chicago que a cor amarela misturada com um pouco de vermelho, pode ser vista de longe com facilidade. A partir de então, começou a pintar 400 veículos dessa cor, embora apenas em 1970 é que foi estabelecido o padrão para os táxis.


Instrumentos utilizados em oficina para aplicação da tinta

Fonte: Auto Esporte

Saiba tudo sobre pintura automotiva - Aplicação


Para ser aplicada a tinta deve passar por: pré-tratamento, KTL, estufa, primer e acabamento

Aplicação: Até chegar ao resultado final, as peças se submetem a um longo processo. Primeiro é o pré-tratamento seguido do KTL, onde recebem a produção anti-corrosiva. Em seguida, são elas mandadas para a secagem na estufa e, depois de secas, vão para o primer, a primeira pintura. “A última etapa é o acabamento, onde é aplicada uma base e depois o verniz, para dar brilho”, afirma Cláudia Uehara, coordenadora técnica do laboratório de desenvolvimento de cores da Basf. A única peça que exige uma pintura especial é o para-choque, que exige uma outra aplicação por ser plástico.
Na repintura, o processo é um pouco diferente. “A maioria das tintas de repintura automotiva é aplicada por meio do sistema de automização em que é usada uma pistola de trabalho que funciona com ar comprimido. Os equipamentos mais modernos já não ‘sugam’ mais a tinta. Eles trabalham com um sistema de administração de materiais por gravidade. Isso aproveita melhor o material, dá um excelente acabamento e também garante um redução de até 30% na emissão de compostos orgânicos voláteis”, diz Marco Pargas, supervisor do segmento de alta tecnologia de repintura da DuPont.

Dica: A manutenção da pintura é simples. “É aconselhável que o condutor lave o carro com produtos neutros, para que não ter problema com a acidez ou alcalinidade”, afirma Penalva. A cera é recomendada para carros mais velhos e os que estão com a pintura desgastada. Mas, nas grandes cidades, essa necessidade é antecipada. “A própria exposição à chuva e à poeira vai desgastando a pintura”, afirma o gerente técnico da Basf.
Outra recomendação está na maneira de lavar o carro. Deve-se evitar alguns lava-rápidos. “Por tratar-se de uma ‘linha de produção’, alguns estabelecimentos não possuem o devido cuidado com a mistura de sabão e água, podendo esta mistura at
é ser reutilizada. Soma-se a isso o uso do mesmo pano com impurezas acumuladas de outros carros, o que pode riscar a pintura”, afirma Praga. Para o condutor mais cuidadoso, o supervisor do segmento na DuPont, indica: “a utilização de ceras feitas a base de óleo de carnaúba ajudam na manutenção e dificultam o acúmulo de impurezas na superfície do carro. Sem dúvida, as cores escuras exigem mais cuidados, pois qualquer risco ou mancha fica em evidência”.

Polimento e Cristalização: A idade do carro não afeta somente a parte mecânica, mas também a pintura. A cor fica mais desgastada, surgem manchas e até rachaduras. Esses sinais indicam que o veículo precisa de mais cuidados. “Toda a exposição à intempérie (chuva, areia, folhas) pode desgastar a pintura. Em locais com chuva ácida, isso ocorre mais rapidamente”, diz Penalva.
Para recuperar o brilho perdido, uma dica é recorrer ao polimento. “Visa corrigir possíveis imperfeições da camada de acabamento final ou meramente a eliminação de pequenas impurezas”, afirma Pargas. Com o tempo, a tinta vai perdendo o verniz,
que é recuperado pela técnica. “O verniz é que perde o brilho, e o polimento o recupera. Em um carro que é melhor cuidado, pode durar até 3 meses”, afirma Eduardo Hochheim, sócio-proprietário da Hochheim. Na indústria esse procedimento também é usado. O polimento auxilia na extração de impurezas que caíram durante a produção, acumulo de tinta e também as rebarbas que podem aparecer durante o processo de pintura. Mas não se deve abusar da prática. O uso excessivo do polimento pode remover a camada protetora o e verniz, devido ao seu processo inicial de desgaste para conseguir reparar a pintura.O serviço é delicado e pode demorar até um dia para ficar pronto. O preço gira em torno dos R$ 200.
Depois do polimento a outra opção é recorrer a cristalização. “É a aplicação de uma cera de proteção que não agride a superfície aplicada”, declara Pargas. Cria-se uma película de teflon (um material que não reage com outras substâncias) impermeável q
ue impede que a sujeira atinja a pintura. O uso é ilimitado, já que o ideal é que seja feito a cada seis meses. Porém, é indicado que o polimento seja feito primeiro. “O polimento é o responsável pela recuperação do brilho, a cristalização só mantém”, afirma Hochheim.


O polimento é o responsável pela recuperação do brilho, a cristalização só mantém”, afirma Hochheim

Fonte: Auto Esporte

Saiba tudo sobre pintura automotiva - Tinta

Na pré-história, os homens já começavam a fabricar as tintas. As cores vinham do fumo, do osso, da terra, e tinham como aglutinantes as gorduras animais. Conforme a civilização evoluía as técnicas de pintura e de composição das tintas também se modificavam.

No setor automotivo, a pintura é responsável pela proteção e pela beleza. A tinta representa 0,8% do valor gasto em um veículo, mas é um fator determinante na hora da compra. Preferência, trabalho, revenda. Existem vários motivos. Entenda um pouco mais sobre esse item que o brasileiro leva bastante em consideração na hora de escolher o carro que vai levar para casa.

Composição:
A tinta é composta, basicamente, por duas partes: uma solúvel e outra sólida. A solúvel representa os solventes ou a água e a sólida é formada pelos aditivos, pigmentos, resinas e cargas. As resinas oferecem quase todas as características de uma tinta – brilho, espessura, dureza, resistência - enquanto os pigmentos dão as tonalidades.
Mas, nem toda tinta é igual.As tintas automotivas se dividem em três tipos: sólida, metálica e perolizada. A sólida apresenta as características básicas, as metálicas recebem no pigmento partículas de alumínio, e as perolizadas ganham pigmentos de pérola - mais brilhantes e menos visíveis à noite. Os preços de cada uma obedecem também a essa escala de produção. Cada montadora trabalha com uma faixa de preço, que pode variar também de acordo com cada veículo.
O produto guarda outras particularidades. Também há diferenças de composição de acordo com a finalidade do produto. A tinta para repintura recebe alguns cuidados diferentes. “Não é uma questão de qualidade, por que as duas são iguais nesse quesito. É uma diferença de composição. Na pintura, a carcaça faz a secagem na estufa, que atinge 150/160 Cº. No entanto, na repintura, o carro não pode entrar na estufa, pois se fosse exposto a essa temperatura danificaria a parte interna e toda a parte elétrica. Por isso, a tinta fica em temperatura ambiente ou até 60 Cº”, afirma José Penalva, gerente técnico de suporte de vendas para repintura automotiva da Basf.

Dica:Trabalhar na produção de tintas requer cuidado. “Os técnicos devem utilizar macacão especial, óculos de segurança e luvas (para evitar o contato e a inalação de substâncias tóxicas)”, afirma Penalva. Porém, uma vez com a roupa de segurança, não existe um limite de contato do copo e da tinta. “Nas montadoras, os trabalhadores costumam fazer um revezamento, mas não devido ao tempo de exposição à substância, mas por causa do cansaço físico”, afirma o gerente técnico da Basf. Além da preocupação com a saúde, o manuseio dos componentes também requer atenção. Os produtos não podem ser contaminados, por isso a vestimenta também é importante.

As tintas para repintura precisam ser aplicadas em temperatura ambiente

Fonte: Auto Esporte


09 maio, 2009

Revistas de carros

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