Auto Esporte

Motor1.com - Motorsport -

Calculadora de rodas

Wheel-Size.com

20 julho, 2008

■ Verifique a procedência e faça um bom negócio

CONSULTAS DENATRAN
CONSULTAS DEPVAT

  • Antes de adiantar qualquer valor, veja o veículo e faça a checagem dos seus documentos.
  • Forneça seus dados apenas pessoalmente.
  • Exija que o documento esteja em nome do vendedor.
  • Evite documentos e notas fiscais encaminhadas por fax.
  • Confira a numeração do chassi, normalmente próximo ao motor, em todos os vidros do carro e em etiquetas localizadas embaixo do banco do passageiro, sobre a suspensão dianteira direita e em outros locais variando conforme o fabricante.
  • É preciso checar se a data de fabricação do cinto se segurança e do motor combinam com o ano de fabricação do próprio carro.
  • Também as placas de licença têm que conferir com o documento impresso, a exemplo do tipo de combustível.
  • O comprador de um carro usado tem que conter sua empolgação de fechar um negócio que parece irresistível, pois é preciso desconfiar de preços muito baixos e vantagens milagrosas.
  • Verifique o estado do hodômetro: muitas vezes, na adulteração, ele é riscado.
  • Preste atenção no estado dos pneus, do estofamento e dos pedais, para ver se são compatíveis com a quilometragem indicada no painel.
  • Peça e examine o livrete de garantia, desconfiando se sua perda for alegada.
  • O simples ato de sentar-se nos bancos dá uma dimensão do produto. Bancos soltos, tortos, rasgados ou quebrados são péssimos sinais.
  • Exija os equipamentos de segurança obrigatórios, que são o extintor de incêndio, macaco, chave de rodas, triângulo, além de cintos de segurança e do estepe.
  • A pintura é a chave para detectar que o carro foi batido. Verifique se há diferenças de tonalidades ou respingos em borrachas.
  • Não compre o carro em um dia de chuva. As gotas d'água podem mascarar ondulações da lataria.
  • Desconfie de farol mais novo em apenas um lado. Por economia o dono pode ter trocado apenas a peça quebrada.
  • Forração solta pode ser um sinal de que a lataria precisou ser mexida
  • A solda original de fábrica é pontilhada. Se você encontrar um fio contínuo de solda sob o capô, é porque o carro foi batido.
  • Examine o carro sob a luz do sol. A luz artificial das garagens fechadas atrapalha a identificação de diferenças de tonalidade de pintura.
  • Se o carro estiver com menos de 30.000 km, certifique-se de que os quatro pneus são do mesmo lote e se são os primeiros, que sairam da fábrica junto com o carro. Se forem diferentes, desconfie, pois raramente um pneu novo dura menos que uns 30 ou 50.000 km.
  • Ao comprar um modelo com airbag, a luz espia deve acender por alguns segundos e depois apagar. Aliás, isso vale para qualquer sistema eletrônico, como o ABS.
  • Evite carros com "sinistrado" ou "REM" (chassi remarcado) no documento. Valem 30% menos.

    Conheça o passado de um veículo através de sua placa

    Carro de praça
    Atenção com os veículos brancos que tenha o Y como a segunda letra da placa, ex: BYA, BYG. Geralmente os taxistas vendem para particulares para conseguir um valor maior, mas seus carros são mais desgastados e rodados.
    Carro de leilão
    Atenção com carros oferecidos sem manual do proprietário, carros em que o dono está com o mesmo há pouco tempo. Podem ser procedentes deste tipo de comércio. São carros mal cuidados, muitas vezes sofreram colisões graves, pessoas morreram neles.
    Carro de locadora ou de empresa
    Atenção com carros básicos geralmente brancos. Se estiver com a placa de outro estado (geralmente de Minas Gerais ou Paraná), desconfie. Clique aqui e veja a relação de placas de cada estado.

  • ■ Carros - Placas de outros estados

    Evite-os. Podem esconder um carro clonado ou um extenso histórico de multas. Confira as três letras do seu estado.

    Paraná
    AAA 0001 a BEZ 9999

    São Paulo
    BFA 0001 a GKI 9999

    Minas Gerais
    GKL 0001 a HOK 9999

    Maranhão
    HOL 0001 a HQE 9999

    Mato Grosso do Sul
    HQF 0001 a HTW 9999

    Ceará
    HTX 0001 a HZA 9999

    Sergipe
    HZB 0001 a IAP 9999

    Rio Grande do Sul
    IAQ 0001 a JDO 9999

    Distrito Federal
    JDP 0001 a JKR 9999

    Bahia
    JKS 0001 a JSZ 9999

    Pará
    JTA 0001 a JWE 9999

    Amazonas
    JWF 0001 a JXY 9999

    Mato Grosso
    JXZ 0001 a KAU 9999

    Goiás
    KAV 0001 a KFC 9999

    Pernambuco
    KFD 0001 a KME 9999

    Rio de Janeiro
    KMF 0001 a LVE 9999

    Piauí
    LVF 0001 a LWQ 9999

    Santa Catarina
    LWR 0001 a MMM 9999

    Paraíba
    MMN 0001 a MOW 9999

    Espírito Santo
    MOX 0001 a MTZ 9999

    Tocantins
    MVL 0001 a MXG 9999

    ■ Legislação Sobre a Alteração de Rodas

    Sem dúvida, uma roda de tamanho grande (aro 15 pra cima) é um dos itens que mais chama atenção em um automóvel, costumo dizer que é o que dá vida a qualquer personalização. É uma alteração frequentemente acompanhada de alteração de suspensão, esta já tratada em artigo anterior; portanto, vamos teorizar o caso de um veículo que tenha tido trocadas apenas as rodas, ok?

    Então vejamos. Primeiramente, é importante destacar que existem centenas de espécies de veículos em circulação no Brasil e cada uma delas vem equipada de fábrica com diversos tipos e tamanhos de rodas. Com isso, seria no mínimo ridículo imaginar que todos os policiais fossem obrigados a conhecer todos os inúmeros modelos de automóveis já lançados, e qual o tamanho de roda que equipa cada um deles. Realmente, é ridículo e inexigível, tanto que a lei não impõe nenhuma restrição a alteração de rodas e pneus!


    Antigamente, ainda sob a vigência do antigo Código Nacional de Trânsito (de 1966), existia a Res. 533/78 do CONTRAN, que tratava especificamente desta questão de alteração de rodas e pneus. De acordo com tal resolução, não era possível colocar rodas diferentes das originais, se elas fossem de diâmetro (roda+pneu) diferente do original, ou se ultrapassassem os limites externos dos pára-lamas:

    Art. 1º - Proibir a circulação no território nacional de veículo automotor equipado com rodas diferentes das originais, que ultrapassem os limites externos dos pára-lamas.
    Parágrafo Único - É vedada a ampliação da largura original do pára-lama do veículo.

    Art. 2º - O diâmetro externo do sistema de rodagem (conjunto pneu e roda) e a suspensão originais do veículo não podem ser alterados. (Alteração trazida pela Res. 569/81)

    Na época, aquela resolução vinha regulamentar o então artigo 39 daquele antigo Código, que tem por equivalente o atual art. 98 do Código de Trânsito Brasileiro, responsável pela limitação das alterações de características.

    Em 1998, o atual Código de Trânsito entrou em vigor, revogando expressamente o Código anterior 1966. Existe em Direito um princípio básico chamado “accessorium sequitur principale”, ou seja, “o acessório segue o principal”. Como aquela resolução 533 existia apenas e tão somente para orientar a aplicação do então art. 39 daquele antigo Código, uma vez que este tenha sido revogado obviamente a tal resolução, acessória ao art. 39, perdeu totalmente o sentido! Sofreu o que chamamos revogação lógica, juntamente com o resto do Código Nacional de Trânsito de 1966.

    Além disso, tivemos em 1998 a edição da Res. 25/98 do CONTRAN, nossa velha conhecida, que trata da exata mesma matéria. Ora, se hoje nós temos outro código, se temos um artigo que condiciona as alterações de característica (art. 98) e se temos uma resolução que disciplina sua aplicação, é bastante óbvio que a antiga dupla art. 39 + Res. 533 estão mortos e enterrados. Para efeitos de alterações de características, o que vale hoje é o art. 98 do Código de Trânsito Brasileiro, aliado à Res. 25/98 do CONTRAN.

    E antes que me perguntem qual a relevância da revogação da Res. 533/78, explico: Com isso, não apenas deixa de valer os artigos citados acima, pelo qual seria proibida a alteração de roda, como também, informo-lhes que a Res. 25/98, hoje vigente, não traz nenhuma proibição à alteração de rodas e pneus, e nem ao menos condiciona sua utilização.

    Com isso, se não é proibido, se não é condicionado à homologação dos órgãos estaduais, e sabendo que pela Constituição Federal a todo cidadão é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíba expressamente, rodas e pneus podem ser alterados livremente, sem limite tala ou diâmetro.

    Como sempre, qualquer atitude tomada pelas autoridades de trânsito que contrariem essa realidade, estarão também contrariando a lei, incidindo na prática de Crime de Abuso de Autoridade.

    Fonte: xpeedclub.com.br

    ■ Instalação do kit xenon

    Seguindo a tendência dos carros "tunados" e tendo também como foco aumentar a segurança e o conforto nas estradas e no trânsito, as luzes de xenon se tornaram cada vez mais presentes nos automóveis brasileiros. Há muito pouco tempo esse dispositivo era utilizado somente em carrões de luxo, como Audi, BMW e Mercedes-Benz, sendo incorporado inclusive como item de fábrica. Hoje em dia o farol de xenon se popularizou e pode ser instalado na maioria dos veículos que rodam por aí, desde os mais populares até os luxuosos e utilitários.

    A instalação de um kit de xenon é um procedimento simples de ser executado, contanto que seja feito por profissionais capacitados, de acordo com algumas regras, que envolvem inclusive a legislação brasileira. Em primeiro lugar, o técnico deve tomar cuidado com aplicação correta do produto em cada veículo, compatíveis com os modelos de lâmpadas H1, H4, H7 e HB4.

    A legislação brasileira através da resolução do CONTRAN 692/88 determina que a potência elétrica máxima de uma lâmpada automotiva deve ser de 68W, sendo que os modelos de xenon têm 35W. Outro requisito controlado pela lei é a temperatura de cor, ou seja, quanto maior a temperatura de cor da luz emitida mais branca ou azulada será a uma lâmpada.

    "No caso das lâmpadas originais de fábrica, a temperatura é de 3.300 k, enquanto as de xenon têm 6.000 K, permitidos pela legislação. Ainda tem a questão do ofuscamento, na qual a linha de corte não pode atrapalhar o carro contrário, sempre abaixo do espelho retrovisor", explica Ivan Lellis, da Philips Automotive.

    As vantagens do Xenon

    Muitos consumidores priorizam o quesito beleza ao instalar um kit de xenon mas, com certeza, outros fatores mais favoráveis são levados em consideração, como a quantidade de luz emitida - cinco vezes maior do que as lâmpadas convencionais - o que aumenta a segurança e o conforto dos motoristas, inclusive os que vêm no sentido contrário do carro equipado.

    Alta luminosidade, baixo consumo de energia, distribuição precisa da luz e emissão de luz branca brilhante do tipo "luz do dia" são as principais vantagens os faróis de xenon. A vida útil de uma lâmpada de xenon é acima de 2.500 horas enquanto as convencionais têm média de 300 horas de durabilidade.

    Uma lâmpada de xenon é do tipo HID (High Intensity Discharge - descarga de alta intensidade), ou seja, é uma lâmpada de descarga de alta pressão preenchida com uma mistura de gases nobres, como o xenônio.

    Nesse produto não existe o filamento, como na lâmpada halógena, o arco de luz é criado entre dois eletrodos. O Xenon HID, por ser de descarga de gás, possui um ignitor eletrônico para acender rapidamente e necessita de um reator eletrônico para funcionar corretamente.

    Já é possível encontrar no mercado de reposição as lâmpadas de xenon para substituir quando queimam. O reator não queima nem quebra, somente teria problemas por efeitos externos

    Instalação

    Existem dois tipos de kit xenon: o que funciona com uma lâmpada para farol baixo e outra para farol alto e o que conta com uma única lâmpada para as duas funções. Nesse caso, uma unidade eletrônica de controle faz a mudança de alto e baixo, o que chamam de bi-xenon. Um kit xenon contem as lâmpadas, o reator, o starter e os chicotes para conexão, que são ligados nos chicotes antigos. O técnico da Micar, Darwin Costa, que efetuou esse procedimento numa Nissan Pathfinder, comentou que as ferramentas necessárias são as básicas, como alicates e chaves de fenda.

    1) Em alguns veículos é necessário remover o pára-choques para instalar o kit xenon, em seguida retire o farol.

    2) Agora, solte a lâmpada do farol. Tome cuidado com as buchas e travas que prendem a peça.

    3) Coloque a lâmpada de xenon no farol, sem pegar no bulbo da lâmpada, segurando na parte de borracha. Separe o conjunto para instalar depois.

    4) Conecte o chicote na bateria e no chicote original do veículo. Ligar os fios positivo, de 12V e os fios terra. O fio de 12V é conectado no pólo positivo da bateria e os dois fios terra devem ser presos na lataria do carro. Organize os fios com abraçadeiras.

    5) Em seguida, faça a conexão dos chicotes do kit xenon com o chicote original do carro.

    6) Passe o chicote para o outro lado para poder fazer a ligação no outro farol.

    7) Instale o conector da central eletrônica, que faz o controle do farol alto e baixo

    8) Encaixe o outro lado do conector no starter, que já está preso no reator.

    9) Coloque o farol de volta com os conectores do chicote no local correto.

    10) Escolha um lugar para a fixação dos starters, coloque a fita dupla-face e organize os fios com as abraçadeiras.

    11) O próximo passo é conectar o chicote do kit xenon na lanterna.

    12) Por fim, recoloque o farol com o kit de conversão xenon instalado.



    Lâmpadas incandescentes convencionais

    o Emissão de luz através do aquecimento do filamento (tungstênio), a partir de uma tensão elétrica aplicada em seus terminais
    o Amplamente utilizadas na sinalização interna e externa, como lâmpadas para freios, lanternas e painéis
    o Gás de preenchimento: Argônio (99%) e Nitrogênio


    Lâmpadas incandescentes halógenas

    o Emite luz através do aquecimento do filamento (tungstênio), a partir de uma tensão elétrica aplicada em seus terminais.
    o Aplicação em faróis baixos, altos e auxiliares
    o Gás de preenchimento: Criptônio
    o Vida da lâmpada sensível à variação de tensão

    o O preenchimento com gás halogênio proporciona a regeneração do filamento através da re-deposição das partículas evaporadas de tungstênio, prolongando a vida útil da lâmpada.

    Lâmpadas de descarga de gás (Xênon)

    o Através da alta tensão de ignição (até 20kV), os elétrons (leves) movem-se rapidamente e colidem com os lentos íons (pesados) e inicia-se aí o processo de ionização que gera a luz
    o Muito utilizado em faróis baixo e alto
    o Gás de preenchimento: mistura de gases nobres com xenon
    o Necessita de um reator e um "starter" para funcionar
    o Alta eficiência luminosa, menos consumo de energia, maior vida útil e luz mais branca (4200K ~ 6000K)