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23 janeiro, 2009

Comparação entre os perfis de aros 15 e 17

Quando se fala em tuning, é quase impossível não associá-lo à troca das rodas originais por outras de desenho diferenciado e, claro, de maior diâmetro. Nos Estados Unidos, existem utilitários esportivos que usam rodas de até 26 polegadas! Mas como fica na prática o comportamento dos carros que têm as rodas trocadas por outras maiores? Existe um critério para essa mudança de tamanho, ou vale a regra do ''se couber e rodar, está valendo''? Para responder a essas perguntas, fizemos um teste na pista de provas da Pirelli, em Sumaré (SP), comparando rodas de 15 polegadas com as de 17. O primeiro passo foi a escolha do carro. A opção foi a Saveiro, por três razões: tem grande popularidade entre os adeptos do tuning, é relativamente barata na hora de equipar e conta com uma quantidade variada de rodas à disposição dos interessados em mudar de aro. As rodas originais Volkswagen - liga leve de aro 15, calçadas com pneus 195/50 R15 - deram lugar a outro jogo, da marca TSW, com aro 17 e pneus 205/40 ZR17. Essa mudança não pode ser feita aleatoriamente. Numa operação que os fabricantes de pneus chamam de ''turn-over'' (algo como ''mudança para cima'', numa tradução livre), deve ser respeitado o limite máximo de 3% de diferença entre o diâmetro do conjunto original e o do que vai ser instalado (saiba mais clicando na última foto da galeria).

O teste foi dividido em dois: na parte subjetiva, foi avaliada a dirigibilidade em piso seco e molhado, além do conforto. Na parte instrumentada, novamente foi avaliado o conforto, dessa vez de forma mais objetiva e precisa, além da aquaplanagem, critério fundamental quando se fala em rodas e pneus. A tarefa de avaliar cada detalhe da mudança de comportamento entre o aro 15 e o 17 ficou nas mãos de dois experientes pilotos de teste da Pirelli, César Augusto Urnhani e Marcelo Moreno.

Com o dia ensolarado, 26 ºC de temperatura e 56% de umidade relativa do ar, encontramos as primeiras diferenças. Segundo a avaliação dos pilotos, no piso seco as rodas 17 são mais ''rápidas'' nas respostas do veículo e, por causa disso, o volante apresenta reações mais esportivas. Como há mais borracha em contato com o piso, as manobras do motorista são sentidas na pista com mais rapidez, tornando o carro mais arisco.

No entanto, quando o veículo chega ao limite da aderência numa curva ou em manobras de emergência, a perda de contato ocorre de forma mais rápida. Na prática, significa que o pneu com o aro 15 canta mais cedo e ''avisa'' que vai desgarrar, apresentando escorregamento em velocidades menores. Ou seja, o carro escorrega em velocidades menores, porém seu comportamento é mais previsível, sem sustos para o motorista menos habituado a essa situação. Já o aro 17 permanece mais tempo grudado no chão, porém é menos previsível, desgarrando em curvas fechadas sem aviso. ''A roda maior é mesmo indicada para quem procura uma condução mais esportiva, mas o motorista precisa estar à altura, senão perde controle fácil'', diz o piloto César Urnhani.

Naturalmente, com a maior área de contato, o aro 17 apresenta maior limite de aderência, permitindo que as curvas sejam feitas em maior velocidade, fazendo que a Saveiro levantasse uma das rodas traseiras numa manobra extrema. Outra conseqüência do uso do aro 17 é que o volante tende a ficar um pouco mais pesado.

No piso molhado, nova bateria de testes. Enquanto há pouca água no asfalto, as rodas maiores se saem melhor, com maior aderência. No momento em que existe o excesso de água - uma poça d'água, por exemplo -, os pneus com aro 17 aquaplanam com maior facilidade. A banda de rodagem perde contato com o asfalto em velocidades mais baixas, o que exige bastante atenção do motorista para que ele não perca o controle. Isso acontece porque a maior área de contato do pneu faz com que a pressão de contato da borracha com o piso seja menor.

Depois do teste subjetivo, é a vez de medir a aquaplanagem, em uma pista específica para esse fim. O veículo vem acelerando progressivamente sobre uma lâmina de água de 7 milímetros até o equipamento registrar a velocidade em que o pneu perdeu o contato com o chão. Com as rodas de 17 polegadas, a velocidade é 10% menor que nas de 15. Enquanto as de 17 perdem a aderência aos 78,6 km/h, as rodas originais vão aquaplanar a 87,5 km/h. Ao contrário do que alguns acham, com um pneu mais largo, o motorista precisa aliviar o pé direito mais cedo quando estiver rodando sob chuva.

Os pilotos da Pirelli lembram que variações no desenho da banda de rodagem dos pneus poderiam provocar uma leve diferença para cima ou para baixo nos números, mas nunca fariam com que a velocidade de aquaplanagem das rodas 17 fosse maior que as rodas de aro 15, desde que se mantivesse o mesmo peso do veículo.

Surpresa

Por último, é hora de medir a diferença no conforto. Para essa avaliação, foi instalado um sensor de aceleração na junção entre o amortecedor e o restante da suspensão, que media a intensidade dos impactos sofridos nesses componentes. Outro sensor foi colocado no volante, para saber quanto desses impactos chegava ao motorista. Os instrumentos mostraram que, com rodas de 17 polegadas, os impactos eram ligeiramente maiores do que com as de 15, mas a absorção feita por elas também era maior. Traduzindo em números, a absorção era de 6% no aro 17 contra 5% do aro 15. Contrariando a tese de que pneus com perfil de menor altura são menos confortáveis, quando comparados aos mais altos e com banda mais estreita, as rodas de aro 17 se saíram ligeiramente melhor. Na prática, estaria mais para um empate técnico, mas em números absolutos, os rodões ficaram na frente. ''Fiquei muito surpreso'', diz Urnhani. ''Sempre achei que a roda maior prejudicasse o conforto do motorista.''

Ao final, a conclusão é que as rodas de aro 17 são mais agressivas na condução, privilegiando quem gosta de andar mais rápido, em percursos sinuosos. No piso seco as rodas maiores são indicadas para quem gosta de - e sabe - andar mais esportivamente. Já as rodas originais são voltadas para quem dirige de forma mais tranqüila e prefere ser avisado antes dos limites do carro, para não levar sustos. No asfalto molhado, ao volante de um carro com pneus mais largos, o motorista terá de reduzir a velocidade para não aquaplanar mais cedo. Quanto ao conforto, como os números são próximos, comprovou-se que não há prejuízos com a colocação das rodas de maior diâmetro, desde que respeitadas as regras do turn-over e que as pressões originais sejam mantidas.


Pressão

Mesmo com rodas maiores, a pressão do pneu deve ser igual à do original. Com pressão mais alta, a suspensão sofrerá mais e haverá desgaste irregular no pneu. Com pressão mais baixa, há aumento do consumo e da temperatura do pneu, além de maior tendência à aquaplanagem.

fonte: Quatro Rodas

18 janeiro, 2009

Mtos e verdades sobre blindagem

Verdade
O peso da blindagem pode prejudicar o desempenho do motor
Por isso, muitas blindadoras buscam a redução do peso dos materiais utilizados. Na hora de concretizar o negógio, algumas lardeiam que a cabine de um sedan fica protegida contra disparos de pistolas 9mm ou de revólveres Magnun 44, com acrescimo de apenas 100Kg. Para se ter uma idéia, só os vidros blindados de um Omega, por exemplo, pesam em média 160Kg (nível III-A 21mm).

Mito
Quanto mais espesso os materiais (vidro, aço, manta, etc.), maior a proteção
Na verdade, as normas técnicas especificam contra quais projéteis um determinado nível de blindagem deve resistir e não a espessura dos materiais. Caso contrário, não haveria progresso tecnológico.

Verdade
O uso de mantas de aramida no lugar de aço reduz o peso da blindagem
É verdade, mas o aço não pode ser dispensado porque as mantas não têm resistência mecânica nas bordas. Por isso, é necessária a utilização do aço em diferentes partes do veículo, como nas portas, colunas, nas bordas das mantas e dos vidros. Só assim a cabine estará protegida.

Mito
Coletes blindados são invulneráveis
É bom deixar claro que alguns coletes à prova de balas, independente da resistência balística, são vulneráveis a facas e outras armas brancas. A área de impacto de um projétil é diferente da de um objeto pontiagudo. Mas hoje já existem coletes também à prova de facas e de outras armas brancas. É preciso que o consumidor fique atento.

Perguntas e Respostas sobre blindagem

1. Depois de blindado, quantos quilos um carro passa a ter?
O peso acrescido ao veículo pela blindagem depende de dois fatores: 
a. nível de proteção da blindagem: quanto maior o nível de proteção, maior quantidade de material deve ser utilizada no processo de blindagem, e conseqüentemente, maior o peso acrescido ao carro. Deve-se tomar cuidado para não comparar blindagens feitas com tecnologias diferentes, como veremos a seguir.
b. tecnologia usada nos materiais utilizados: quanto maior a tecnologia utilizada na blindagem, menor o peso que ela apresentará. Como a tecnologia usada nos materiais de blindagem vem da indústria aeronáutica e o fator peso em aviões é crucial para o desempenho destes, as blindagens automotivas acabaram se beneficiando desses desenvolvimentos.
Em resumo:
- Blindagens de última tecnologia, para o nível IIIA da norma NIJ (resistente a projéteis de 44 magnum), devem acrescer cerca de 77 kg de vidro e 30 kg de painéis de Kevlar (aramida fabricada pela DuPont), totalizando cerca de 107 kg de materiais nobres.
- Blindagens de baixa tecnologia, feitas com vidros de 21 mm e painéis de aço, devem acrescer cerca de 120 kg de vidro e 147 kg de aço (peso total de 267 kg), ou seja, 140 kg a mais do que no carro descrito no item anterior.




2. Ao ser blindado, o veículo passa a ter um vidro novo ou o original é aproveitado como uma das matérias-primas do novo produto?
No processo de blindagem, TROCAM-SE TODOS OS VIDROS ORIGINAIS por vidros laminados, fabricados especialmente para resistir a impactos balísticos.



3. Qual a espessura de um vidro balístico?
Assim como o peso, a espessura do vidro balístico varia de acordo com o nível de resistência balística e a tecnologia empregada na fabricação do mesmo. Hoje, os vidros de maior nível tecnológico apresentam as seguintes espessuras nominais:
a. nível II da norma NIJ: 15 mm
b. nível IIIA da norma NIJ: 17 mm



4. É viável a blindagem apenas dos vidros de um veículo?
É possível teoricamente, porém isso não é recomendado por dois motivos:
a. os vidros são responsáveis por cerca de 70 % do custo de uma blindagem, ou seja, a economia não valeria o risco de deixar o carro exposto na parte opaca;
b. o carro ficaria "falsamente blindado", pois é impossível enxergar a blindagem opaca dentro da carroceria, o que levará seus usuários a terem uma "segurança falsa", que colocaria suas vidas em risco, o que é inaceitável.



5. Quanto custa uma blindagem de boa qualidade?
É difícil falar de valores médios, visto que os custos de montagem e desmontagem dos carros variam muito. Carros de alto luxo, cheios de acessórios e eletrônica, normalmente custam mais para serem blindados em relação às pick-ups diesel. O potencial cliente deve consultar várias opções de blindadoras estabelecidas, procurar por referências do trabalho das mesmas, verificar os tipos de materiais utilizados e os certificados de qualidade destes (principalmente os dos vidros) antes de tomar uma decisão.



6. Carros populares, como o Gol, por exemplo, podem ser blindados?
Não é recomendável blindar automóveis com menos de 90 HP, principalmente carros com motor 1.0. Os carros blindados utilizam a capacidade de carga útil especificada pelo fabricante para "carregar" a blindagem, como se fosse uma carga ou uma pessoa "gorda". Por isso, é recomendável que os carros blindados tenham folga de potência, o que geralmente acontece com motores acima de 1.6. Neste caso, blindagens de alta tecnologia são ainda mais desejáveis, pois sendo mais leves, sacrificam menos a carga útil dos pequenos automóveis.



7. De uma forma geral, quem são os usuários de um veículo blindado?
Com o aumento da oferta dos materiais de blindagem e do número de blindadoras no mercado, houve uma grande diminuição do preço da blindagem de veículos. Este fenômeno foi altamente benéfico para os consumidores, fazendo com que novos consumidores pudessem comprar um carro blindado. Hoje, encontramos grande parte desses veículos sendo vendidos na classe média.



8. Hoje, quais os modelos de veículos mais blindados no Brasil?
Golf, Audi A3, Marea e Ômega são os mais vendidos. Em segundo plano, ficam as SUV's (principalmente as Pajero), pick-ups pequenas (Fiat Adventure e Saveiro) e em terceiro plano, os demais carros importados (BMW série 3 e Mercedes C).



9. Há dados de quantos veículos blindados circulam no Brasil atualmente?
A frota brasileira tem por volta de 15 mil veículos blindados atualmente (segundo dados de novembro de 2002) e cresce cerca de 6 mil veículos por ano.



11. No caso de armas pesadas, como rifles ou fuzis, qual o maior calibre que um vidro blindado agüenta? Até que calibre e quantos impactos o pára-brisa de uma Blazer poderia suportar?
O nível de contenção balística admissível depende do projeto do vidro blindado em questão. É preciso levar em consideração qual a quantidade de energia que ele deverá suportar, bem como o tipo e a freqüência do projétil que será o vetor dessa energia. Praticamente não há limite para o nível de contenção balística de um vidro blindado. O pára-brisa de um automóvel de passeio pode conter projéteis de armas de mão até fuzis de alto calibre; tudo depende da tecnologia e do projeto do vidro. Mais informações podem ser conseguidas nos sites dos fabricantes:
www.gepco.com.br
www.agp.com
www.vitrotec.com.br
www.pilkington.com




12. Quem compra um carro blindado, além de fazer um seguro, faz também um seguro para a blindagem do carro? É comum fazer seguro para blindagens? Quanto custa esse tipo de cobertura?
O seguro de carros blindados vem se tornando comum à medida em que o próprio carro blindado vem se popularizando no país. Hoje, a blindagem de carro é vista como um acessório. Claro que há implicações nos riscos que a seguradora corre, tanto no caso de roubo como no de acidentes, o que faz com que a análise técnica deste tipo de seguro seja feita por especialistas.
Os preços variam de acordo com o nível da blindagem (proporcional à quantidade de material utilizada) e com o próprio valor de carro. Mais informações podem ser conseguidas nos próprios sites das companhias de seguro ou nas corretoras de seguros independentes.



13. Quais são os carros que já vêm blindados de fábrica no Brasil? Qual é a garantia deles?
Por enquanto, do ponto de vista técnico, não há nenhum carro nacional que tenha blindagem feita na própria montadora, ou seja, todos saem da fábrica inteiros (completamente montados) e são encaminhados para blindadoras. Essas empresas são especializadas em desmontar os carros, aplicar os materiais blindados como painéis balísticos e vidros blindados e remontar tudo no seu devido lugar e depois entregues ao usuário final.
A garantia dos carros blindados varia de empresa para empresa. É conveniente que ela seja dada por escrito. As montadoras, apesar de não terem uma política explícita para garantir carros blindados, têm tido o bom senso de se responsabilizar pelos pontos em que a blindagem não afeta o veículo.
Entre os pontos que devem ser considerados, destacam-se os seguintes: motor, câmbio e suspensão, nos casos de blindagens feitas com materiais leves que não ultrapassem significativamente a carga útil, deixando a garantia do acabamento, vidros, máquinas de porta e outros itens mais comprometidos pela blindagem sob a responsabilidade do blindador. Este esquema tem funcionado bem, e não se tem notícia de grandes problemas.




14. Gostaria de saber se não é recomendável manter os vidros abaixados? Existe alguma tecnologia que permita mantê-los abertos?
Nas blindagens usualmente feitas no Brasil, que protegem os ocupantes no nível IIIA da norma NIJ (National Institute of Justice, do governo dos EUA), não existe nenhum obstáculo técnico para que os vidros blindados funcionem normalmente.
O que acontece é que, por questão de segurança, costuma-se restringir a abertura dos vidros somente aos dianteiros, para que não fique inviável a utilização do carro blindado em estacionamentos de shopping centers, pagamento de pedágios, entre outros casos.
Tecnologicamente, todos os vidros poderiam funcionar normalmente. As blindadoras não o fazem para aumentar a segurança do usuário (um carro blindado com os vidros abertos deixa de ser blindado).



15. Existe uma espécie de validade para as blindagens? Se existir, o que deve ser observado na compra de um veículo usado blindado?
Carros blindados não são diferentes de carros normais, no que diz respeito à sua durabilidade. Entretanto, como "carregam peso extra" (as blindagens mais modernas acrescentam no máximo 150 kg ao veículo, o que equivale ao peso de dois adultos), deve-se levar em conta sua capacidade de carga total para não sobrecarregar o veículo.
A blindagem propriamente dita, compreendida como os vidros blindados, painéis balísticos de Kevlar e aço (utilizado nos "overlaps" e "frames"), não têm prazo de validade, podendo durar mais que o tempo de vida útil do veículo.



16. É possível blindar um micro ônibus ou uma van? Quem poderia efetuar tal serviço?
Não há nenhum obstáculo técnico que impeça a blindagem de vans ou ônibus. Existe no mercado uma grande quantidade de vans blindadas (Caravans,Carnivals, entre outros), bem como ônibus e micro ônibus. No caso de ônibus, a blindagem lateral seria facilitada pelo fato dos vidros serem planos, o que os tornam mais em conta que os curvos utilizados em automóveis. A maioria das blindadoras do país efetuam esse serviço.



17. Eu gostaria de saber se um vidro blindado (nível 3) agüenta um tiro disparado à queima-roupa pois os testes que eu vejo os vidros geralmente estão a uma distância de no mínimo dois metros do atirador. Além disso, gostaria de saber se os airbags laterais e 'windowbags" de certos automóveis são prejudicados pela blindagem quando entram em funcionamento
Nenhuma norma de aferição de resistência balística contempla disparos feitos à queima roupa, ou seja, todas elas especificam distâncias mínimas entre a saída do cano e o alvo. Esta distância varia de acordo com a norma e o nível balístico a ser aferido. Por exemplo, no caso da norma NIJ, para o nível 3A (resistência ao calibre .44 Magnum), é exigida uma distância de quatro metros; para o nível 3 (7.62 x 51 - fuzil FAL), exige-se 14 metros. Sabemos por experiência que disparos feitos mais próximos que os preconizados nas normas diminuem o poder de perfuração do projétil.
De acordo com Sr. Álvaro Vidigal, presidente da Câmara de Blindadores da ANDB e diretor da General Armoring, é possível manter o funcionamento de todos os air bags de um carro de última geração, inclusive aqueles posicionados nas colunas e teto dos carros. Para isso, no caso dos instalados nas colunas, basta instalá-los por cima da proteção de aço.



18. Tenho um Diplomata 92 blindado e os vidros laterais estão com bolhas de ar. Pelo que me informaram, isso não altera a proteção dos vidros mas altera a estética do carro. Isto pode ser resolvido de que modo? Arruma-se? Troca-se? Quanto custaria?
O fenômeno descrito chama-se delaminação, que é a separação dos componentes laminados no vidro balístico. Pela idade do carro (mais de 10 anos), dificilmente seria viável consertar este problema, pois os componentes de ligação das lâminas de vidro já devem ter deixado de ter capacidade de colagem. O correto seria trocar os vidros por um conjunto novo. Quanto à proteção balística, vidros delaminados em grandes áreas perdem sua capacidade de contenção, o quê é mais um motivo para substituí-los.



19. Não são vendidos automóveis com blindagem nível IV no Brasil? Esse não é o único nível para uso civil que resiste a tiros de fuzil calibre 5,56 e 7,62?
O nível 4 da norma NIJ protege contra disparos de projéteis 30.06 AP, que são mais energéticos que os .556(AR-15) e os 7.62 (FAL). Este tipo de blindagem é proibida no Brasil segundo a portaria 13 do DELOG do dia 19/8/2003. Custa aproximadamente 10 (dez) vezes mais que uma blindagem nível 3A, sendo muito mais complexa no que diz respeito aos materiais aplicados e ao projeto de aplicação. Os únicos veículos que são normalmente blindados para armas longas (NIJ 3) são os carros-fortes de transporte de valores.

04 janeiro, 2009

Significado dos logótipos/símbolos das marcas de automóveis

Curioso sobre o significado dos logótipos/símbolos das tuas marcas automóveis favoritas?


O logótipo de uma marca revela os valores e filosofia do fabricante. Seguem-se algumas descrições sobre os logótipos de algumas marcas de renome.

Alfa Romeo LogoAlfa Romeo
O símbolo desta marca italiana é uma ovação à cidade de Milão, uma vez que é composto pela bandeira com a cruz vermelha, brasão da cidade de Milão e pela imagem de uma serpente a devorar um homem, símbolo da família real milanesa. O nome do fabricante combina as iniciais das siglas ALFA (Anonima Lombarda Fabbrica Automobili) com o apelido do engenheiro fundador da marca, Nicola Romeo.
Audi LogoAudi
Os quatro aros que definem a marca Audi, provêm da empresa de renome Auto Union, empresa fabricante da Audi, Horch, DKW e Wanderer. O logótipo simboliza então a unão entre as quatro marcas.
Aston Martin LogoAston Martin
Aston Martin Lagonda Limited é uma empresa automobilística inglesa com sede em Gaydon, Warwickshire, Inglaterra. O seu nome é inspirado na prova de subida de montanha de Aston Clinton e no nome do seu fundador, Lionel Martin.
BMW LogoBMW
O símbolo da BMW representa uma hélice de avião, nas cores azul e preta, alusivas ao céu e ao movimento. Foi criado depois dos irmãos Karl Rath e Gustav Otto conseguiram permissão do governo alemão para produzir motores de avião, em 1917. BMW é a abreviatura de "Fábrica de Motores da Bavária" (Bayerische Motoren Werke).
chevrolet LogoChevrolet
Dita a lenda que o símbolo da marca em forma de cruz é baseado numa ilustração de papel de parede de um Hotel em Paris, onde um dos fundadores da marca, William Durant se hospedou em 1908. Acredita-se que o fabricante da marca guardou a amostra desse papel na sua carteira já com o intuito de usar a imagem como símbolo da marca automóvel que fundou com Louis Chevrolet.
Citroenr LogoCitroen
A história de Citroën começa com o fundador da companhia, o engenheiro André Citroën. Este construiu armamentos para França durante a Primeira Guerra Mundial - depois da guerra ele tinha uma fábrica e nenhum produto. Em 1919 começou a produzir automóveis, começando com o modelo convencional tipo A. O símbolo da companhia, ainda usado até hoje, é o "double chevron", referenciando o trabalho anterior da Citroën a engrenagem ou hélice helicoidal.
Ferrari LogoFerarri
O famoso símbolo da Ferrari é um cavalo negro empinado em um fundo amarelo, sempre com as letras S F de Scuderia Ferrari. O cavalo era originalmente o símbolo do Conde Francesco Baracca, um lendário "asso" (ás) da força aérea italiana durante a I Guerra Mundial, que o pintou na lateral de seus aviões. Baracca queria o cavalo empinado em seus aviões porque o seu esquadrão, os "Battaglione Aviatori", foi inscrito num regimento da Cavalaria (forças aéreas estavam nos seus primeiros anos e não tinham administração separada), e também porque ele mesmo tinha a reputação de melhor cavaliere (cavaleiro) de sua equipe. Em 17 de Junho de 1923, Enzo Ferrari ganhou uma corrida no circuito de Savio em Ravenna e lá ele conheceu a Condessa Paolina, mãe de Baracca. A Condessa pediu que ele usasse o cavalo em seus carros, sugerindo que isso lhe daria boa sorte, mas a primeira corrida na qual a Alfa permitiu o uso do cavalo nos carros da Scuderia foi onze anos depois, nas 24 Horas de Spa em 1932. Ferrari ganhou. Ferrari continuou a utilizar o cavalo negro, contudo adicionou um fundo amarelo porque era a cor símbolo de sua terra natal, Modena. O cavalo empinado não foi sempre identificado como marca apenas da Ferrari: Fabio Taglioni o usou também nas suas motocicletas Ducati. O pai de Tagliani foi de fato um companheiro de Baracca e lutou com ele no 91º Esquadrão Aéreo, mas ao passo que a fama da Ferrari cresceu, Ducati abandonou o cavalo; esse pode ter sido o resultado de um acordo privativo entre as duas marcas. O Cavalo empinado é hoje uma marca registrada da Ferrari.
Fiat LogoFiat
O nome FIAT é um acrónimo de Fabbrica Italiana Automobili Torino, fundada por Giovanni Agnelli, em 11 de Julho de 1899. O logótipo da marca sofreu bastantes evoluções no decorrer dos anos. O primeiro logótipo da Fiat foi criado pelo pintor turinense Giovanni Carpanetto, a partir de um anúncio publicitário. Era o desenho de um pergaminho feito em latão. Em estilo rococó, que traduzia os gostos da época e a forma dos primeiros carros, muito semelhantes as carruagens. Trazia por extenso a razão social da empresa: Fabbrica Italiana di Automobili Torino e o número do chassis do veículo. A sigla não era o nome oficial da empresa, mas apenas a marca reservada ao produto. Actualmente, O 15º logotipo é uma variante em estilo mais moderno do emblema usado pela companhia nos anos 20 (4º logótipo). Desenhado pelo Centro de Estilo Fiat, vem com a moldura e inscrição prateadas, com caracteres de corpo mais largo do que os símbolos históricos, sobre um fundo azul ponteado opaco e 72 milímetros de diâmetro. Os famosos quatro losangos inclinados 18 graus permanecem na parte posterior dos modelos como assinatura inconfundível da empresa. O objectivo em relançar o logotipo, e justamente associar as glórias daquele período, quando suas máquinas eram imbatíveis no automobilismo de competição, com a solidez e a modernidade do presente

Honda LogoHonda
O logótipo da marca nipónica frabricante de automóveis e de navios consiste no "H" alusivo à sua denominação. No entanto, este "H" encontra-se relativamente inclinado para a direita, simbolizando um caminho para o futuro.


Lotus logoLotus
O nome da marca é alusivo à flor de lotus e as inicias ACBC presentes no logotipo significam Anthony Colin Bruce Chapman, nome do fundador da marca, homem que revolucionou a F1. De facto, a lotus tem uma participação activa nos campeonatos de F1.

Mitsubishi Motors LogoMitsubishi Motors
Empresa multinacional de origem japonesa. Domina diversos ramos da indústria, desde a indústria de electrónicos, naval, automobilística, actuando inclusive como empresa financeira/bancária. Em japonês significa "três diamantes". Tendo como termo de comparação os diamantes, o logótipo da marca e o nome são a representação da durabilidade e beleza dos seus produtos. Representa ainda o domínio do ar, da terra e dos mares, meios quem que actua.


Mercedes-Benz LogoMercedes-Benz
A Mercedes-Benz é actualmente a maior fabricante de automóveis da Alemanha, e a mais antiga montadora de automóveis do mundo. A famosa estrela que representa a marca surgiu em 1909, a partir de uma ideia dos filhos de Gottlieb Daimler, Paul e Adolf, cada ponta da estrela representa: Terra, ar e mar. O nome, Mercedes-Benz, foi usado pela primeira vez em 1926, quando Gottlieb Daimler e Karl Friedrich Benz, que já produziam e comercializavam veículos separadamente, uniram esforços e passaram a trabalhar em conjunto.
Nissan LogoNissan
A palavra Nissan significa "Indústria japonesa", seno o nome da marca alusivo país fabricante de origem. Durante muito tempo, a palavra Nissan encontrou-se sobre um fundo azul , cor de sucesso na cultura japonesa e um círculo vermelho como fundo, que representa luz, sinceridade. O objectivo da marca era remeter para o "sinceridade leva ao sucesso". Com a reestruturação da marca o seu logótipo foi alterado, mantendo-se o nome da marca no centro de um círculo, que simboliza universalidade.
Opel LogoOpel
O símbolo da Opel evolui ao longo dos tempos, o seu logótipo inicial era alusivo a duas máquinas de cozer, uma vez que a primeira área de negócio da marca foi precisamente produção de máquinas de coser. Quando passou a fabricar bicicletas adoptou um outro logótipo, e quando se iniciou no sector automóvel optou por criar o logótipo que hoje conhecemos, embora não com um design tão actual. O logo consiste num relâmpado no centro de um círculo, combinado a estabilidade e plenitude do círculo com a imprevisibilidade do relâmpago.
Peugeot LogoPeugeot
Peugeot é uma marca francesa, produtora de carros, actualmente pertencente ao Grupo PSA Peugeot Citröen. O logótipo da Peugeot evoluiu a partir da imagem de um leão, agregando elementos para garantir maior impacto visual, solidez e flexibilidade de aplicação. Valorizou-se a imagem de uma empresa dinâmica, porém sem deixar de lado a tradição de um nome sempre ligado ao pioneirismo.
Porsche LogoPorsche
O brasão presente no logotipo da Porsche representa o estado de Baden-Württenberg. É lá que fica a cidade de Stuttgart, na Alemanha, sede da empresa. No centro, há um cavalo preto empinado, símbolo desta cidade, antigamente utilizado nos uniformes de guerra do exército local. Em 1949, um ano depois de ter sido fundada, a Porsche adoptou definitivamente o emblema, desde então presente no capô dianteiro de todos os modelos de linha e nos carros de competição por ela fabricados.
Renault LogoRenault
O símbolo da Renault consiste num losango, similar ao formato de um diamante. Este foi adoptado em 1925, para sugerir precisamente sofisticação e prestígio. Desde então, teve quatro mudanças de visual. O primeiro símbolo, de 1898, eram dois "R", em homenagem aos irmãos Louis e Marcel Renault, fundadores da marca francesa.
Rolls-Royce LogoRolls-Royce
Empresa inglesa que tornou-se famosa pela fabricação dos automóveis mais luxuosos do mundo. Os "R" representados no logotipo da marca são alusivos aos sobrenomes dos fundadores: Charles Rolls e Frederick Royce. Inicialmente estes "R" eram vermelhos, mas após a morte dos dois fundadores passaram a ser reproduzidos em preto como sinal de luto.
Subaru LogoSubaru
A Subaru a marca de automóveis da empresa japonesa Fuji Heavy Industries, que também actua no mercado aeroespacial, no de produtos industriais e produz ainda tecnologia ecológica. De facto a marca japonesa esteve sempre associada a tecnologia de ponta. Dada a multiplicidade de segmentos em que opera o símbolo da marca e o próprio nome representam o grupo de estrelas Plêiades, estrelas da constelação de Touro. As Plêiades são visíveis no hemisfério sul e no hemisfério norte, consistem em várias estrelas brilhantes e quentes que foram formadas ao mesmo tempo dentro de uma grande nuvem de gás e poeira interestelar. A névoa azul que as acompanha deve-se à poeira muito fina que ainda permanece e reflete principalmente a luz azul das estrelas.